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Politica Brasil
Quinta - 12 de Outubro de 2006 às 11:46

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O senador Cristovam Buarque (PDT) declarou que a escolha de qual candidato apoiar no segundo turno das eleições presidenciais será o "golpe mais duro" que ele terá na sua carreira política. "Mais do que a minha derrota para governador, mais do que todas as opções que eu fiz. Mais do que a saída do PT", disse Cristovam. O candidato ficou em quarto lugar nas eleições presidenciais, com 2,5 milhões de votos.

Segundo o jornal Correio Braziliense, Cristovam tem recebido muitos e-mails de pessoas cobrando uma posição. Cerca de 40 % são eleitores de Lula, 40 % preferem Alckmin e 20% apóiam a neutralidade. Na opinião do senador, a escolha por um candidato irá desagradar 60% do eleitorado.

Sem declarar em quem pretende votar, Cristovam disse que "com Alckmin, o Brasil melhoraria muito porque teria uma esquerda mais forte se o PT voltasse a ser oposição". Para o senador, o PDT assumiu o lugar do PT como partido de esquerda do país. "Para mim sempre havia, em outras eleições, nitidez entre esquerda e direita. Mas nem Lula é de esquerda, nem Alckmin é de direita. Os dois são paulistas", disse.

Sobre a possibilidade do PDT participar no governo, Cristovam deixou claro que não é a favor e disse que recusaria caso fosse convidado a assumir o Ministério da Educação. "Eu vou ficar no Senado fortalecendo um movimento nacional pela educação", declarou.





Fonte: Terra

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