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Alckmin defende controle de gastos públicos
O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quarta-feira que sua proposta de governo de realizar uma redução nas contas públicas, o chamado "ajuste fiscal", terá como objetivo aumentar as taxas de crescimento da economia brasileira. "Nós vamos fazer o ajuste fiscal, aliás é o que nós aprendemos a fazer. O Mário Covas (ex-governador tucano de São Paulo) fez um grande ajuste no governo de São Paulo e nós vamos fazê-lo", disse ele.
Alckmin participou de caminhada na zona leste da capital paulista, em companhia do governador eleito de São Paulo, o também tucano José Serra. O candidato à Presidência disse que sua proposta inclui a redução do "déficit nominal", ou seja, a diferença entre o que governo arrecada e gasta, incluindo-se o pagamento com rolagem da dívida pública. Ele afirmou ainda que o ajuste vai permitir que o País tenha juros menores.
O tucano criticou a atual política do governo em relação aos gastos públicos. "Existe uma política fiscal frouxa, aumento de gasto, quer dizer, má qualidade do gasto público", disse. A conseqüência disso, segundo ele, se abate sobre o setor produtivo: "Política monetária muito dura, maior imposto do mundo e câmbio que tira a competitividade".
O ex-governador de São Paulo disse ser a favor do câmbio flutuante, ou seja, o valor do dólar definido pelas flutuações do mercado, e não decretado pelo governo. "Aliás, o governo usa câmbio flutuante administrado, compra dólar para administrar o câmbio, mas não atinge a raiz do problema", afirmou. Ontem, em entrevista à imprensa, um dos assessores do PSDB para assuntos econômicos, Yoshiaki Nakano, havia defendido, em caráter pessoal, a adoção de um câmbio administrado e controle temporário sobre entrada de capitais.
Alckmin responsabilizou os juros altos pela "enxurrada de dólares" que sobrevaloriza a moeda brasileira e, na avaliação dele, emperra o crescimento."Claro que assim vai desvalorizar artificialmente o dólar e tirar a competitividade das empresas", disse. "É preciso fazer (as correções na economia) não na base da canetada, mas na base de uma política articulada, monetária, fiscal e cambial para o Brasil voltar a crescer."
O tucano também afirmou que, se eleito, procurará acabar com a reeleição e criticou as regras atuais para esse instrumento. "O que eu quero deixar claro, e a campanha está mostrando isso, é o quanto a reeleição sem regras permite o abuso de poder",disse. "Nós estamos vendo todos os ministros virarem cabos eleitorais, órgãos do governo virarem comitês, a utilização da máquina com finalidade eleitoral. É um vale-tudo impressionante."
A emenda constitucional que autorizou a reeleição para cargos do Executivo foi aprovada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1997. A regulamentação da emenda, que permitiu que um prefeito, governador ou presidente continue no cargo enquanto faz campanha pela reeleição, também foi realizada na época.
Alckmin participou de caminhada na zona leste da capital paulista, em companhia do governador eleito de São Paulo, o também tucano José Serra. O candidato à Presidência disse que sua proposta inclui a redução do "déficit nominal", ou seja, a diferença entre o que governo arrecada e gasta, incluindo-se o pagamento com rolagem da dívida pública. Ele afirmou ainda que o ajuste vai permitir que o País tenha juros menores.
O tucano criticou a atual política do governo em relação aos gastos públicos. "Existe uma política fiscal frouxa, aumento de gasto, quer dizer, má qualidade do gasto público", disse. A conseqüência disso, segundo ele, se abate sobre o setor produtivo: "Política monetária muito dura, maior imposto do mundo e câmbio que tira a competitividade".
O ex-governador de São Paulo disse ser a favor do câmbio flutuante, ou seja, o valor do dólar definido pelas flutuações do mercado, e não decretado pelo governo. "Aliás, o governo usa câmbio flutuante administrado, compra dólar para administrar o câmbio, mas não atinge a raiz do problema", afirmou. Ontem, em entrevista à imprensa, um dos assessores do PSDB para assuntos econômicos, Yoshiaki Nakano, havia defendido, em caráter pessoal, a adoção de um câmbio administrado e controle temporário sobre entrada de capitais.
Alckmin responsabilizou os juros altos pela "enxurrada de dólares" que sobrevaloriza a moeda brasileira e, na avaliação dele, emperra o crescimento."Claro que assim vai desvalorizar artificialmente o dólar e tirar a competitividade das empresas", disse. "É preciso fazer (as correções na economia) não na base da canetada, mas na base de uma política articulada, monetária, fiscal e cambial para o Brasil voltar a crescer."
O tucano também afirmou que, se eleito, procurará acabar com a reeleição e criticou as regras atuais para esse instrumento. "O que eu quero deixar claro, e a campanha está mostrando isso, é o quanto a reeleição sem regras permite o abuso de poder",disse. "Nós estamos vendo todos os ministros virarem cabos eleitorais, órgãos do governo virarem comitês, a utilização da máquina com finalidade eleitoral. É um vale-tudo impressionante."
A emenda constitucional que autorizou a reeleição para cargos do Executivo foi aprovada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1997. A regulamentação da emenda, que permitiu que um prefeito, governador ou presidente continue no cargo enquanto faz campanha pela reeleição, também foi realizada na época.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269020/visualizar/
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