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A Polícia Federal deve ouvir Ricardo Benzoini na 3ª feira
A Polícia Federal deve ouvir, em São Paulo ou Cuiabá, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Ricardo Berzoini, e o empresário de Piracicaba (SP), Abel Pereira, na segunda e na terça-feira da semana que vem, no inquérito sobre o dossiê anti-tucanos.
De Berzoini, que tem foro privilegiado por ser deputado federal e, portanto, é apenas um convidado a prestar esclarecimentos, a intenção é saber de onde veio o dinheiro – R$ 1,7 milhão - que Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do então candidato ao governo paulista, Aloizio Mercadante (PT/SP), levou ao hotel Ibis, em São Paulo, conforme mostram imagens internas, em uma mala e duas sacolas, sendo deixadas com Valdebran Padilha e Gedimar Passos.
Valdebran teria ido a São Paulo a pedido de Luiz Antônio Vedoin, dono da Planan e centro das investigações do esquema sanguessuga, para pegar o dinheiro. Gedimar, seria o encarregado do PT para entregar a quantia a ele.
A PF já investiga aproximadamente 30 casas de câmbio e corretoras de valores em diversos Estados que compraram dólares do banco Sofisa. Segundo o FBI, o Sofisa trouxe as notas em questão para dentro do Brasil. E já há indicações de que talvez seja impossível chegar a uma parte do dinheiro, em reais, por não ter sido declarado.
Já Abel Pereira terá que responder se é verdade ou não o que disse Luiz Antônio Vedoin. Abel Pereira é associado ao atual prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB/SP), ex-ministro de Saúde no governo FHC. O chefe da máfia sanguessuga afirmou ter pago propina a Abel para que, junto a Negri, liberasse verbas no ministério em 2002 para compra de ambulâncias superfaturadas. Cogita-se ainda que Abel tenha, por esse envolvimento anterior, tentado comprar o dossiê anti-tucanos, para abafá-lo.
Em nota oficial, Berzoini nega que tenha mandado comprar dossiê ou liberado a compra do mesmo. “São informações absolutamente inverídicas”. Diz ainda que “a CPI, a Polícia Federal e outras autoridades, que têm competência para investigar os fatos, em nenhum momento exararam as conclusões que as manchetes e as reportagens tentam infirmar”. Por fim, garante que “jamais incentivei, determinei ou concordei com nenhuma forma de ilegalidade ou irregularidade nos assuntos que estiveram sob a minha responsabilidade, razão pela qual tenho total interesse no aprofundamento e conclusão das investigações”.
Negar tudo. Esta é a mesma informação que vem da defesa de Abel Pereira. “Meu cliente nega que tenha recebido propina para liberar verbas públicas e nega ter tentado comprar o dossiê”, diz um dos advogados dele, Eduardo Silveira Melo Rodrigues. A defesa diz ainda que seu cliente deve depor somente na semana que vem. “É a informação que tive ontem no final da tarde”.
O empresário disse ontem que pôs os seus sigilos bancário e fiscal à disposição da PF e do Ministério Público Federal de Mato Grosso. De acordo com outro advogado de Abel Pereira, Sérgio Pannunzio, o empresário já havia disponibilizado seus sigilos bancário e fiscal mesmo antes da decisão da Justiça Federal de Mato Grosso. Para comprovar isso, o advogado apresentou um documento protocolado na manhã de terça na sede da PF em Piracicaba, com cópia ao Ministério Público Federal e à PF de Mato Grosso, no qual Abel coloca à disposição seus sigilos "para auxiliar nas investigações e esclarecimentos que se façam necessárias no inquérito policial".
O delegado Diógenes Curado Filho, que preside o inquérito, disse ontem por telefone que não iria viajar hoje, como já estava sendo divulgado, e que os depoimentos não seriam amanhã, sem dar uma data precisa para eles.
De Berzoini, que tem foro privilegiado por ser deputado federal e, portanto, é apenas um convidado a prestar esclarecimentos, a intenção é saber de onde veio o dinheiro – R$ 1,7 milhão - que Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do então candidato ao governo paulista, Aloizio Mercadante (PT/SP), levou ao hotel Ibis, em São Paulo, conforme mostram imagens internas, em uma mala e duas sacolas, sendo deixadas com Valdebran Padilha e Gedimar Passos.
Valdebran teria ido a São Paulo a pedido de Luiz Antônio Vedoin, dono da Planan e centro das investigações do esquema sanguessuga, para pegar o dinheiro. Gedimar, seria o encarregado do PT para entregar a quantia a ele.
A PF já investiga aproximadamente 30 casas de câmbio e corretoras de valores em diversos Estados que compraram dólares do banco Sofisa. Segundo o FBI, o Sofisa trouxe as notas em questão para dentro do Brasil. E já há indicações de que talvez seja impossível chegar a uma parte do dinheiro, em reais, por não ter sido declarado.
Já Abel Pereira terá que responder se é verdade ou não o que disse Luiz Antônio Vedoin. Abel Pereira é associado ao atual prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB/SP), ex-ministro de Saúde no governo FHC. O chefe da máfia sanguessuga afirmou ter pago propina a Abel para que, junto a Negri, liberasse verbas no ministério em 2002 para compra de ambulâncias superfaturadas. Cogita-se ainda que Abel tenha, por esse envolvimento anterior, tentado comprar o dossiê anti-tucanos, para abafá-lo.
Em nota oficial, Berzoini nega que tenha mandado comprar dossiê ou liberado a compra do mesmo. “São informações absolutamente inverídicas”. Diz ainda que “a CPI, a Polícia Federal e outras autoridades, que têm competência para investigar os fatos, em nenhum momento exararam as conclusões que as manchetes e as reportagens tentam infirmar”. Por fim, garante que “jamais incentivei, determinei ou concordei com nenhuma forma de ilegalidade ou irregularidade nos assuntos que estiveram sob a minha responsabilidade, razão pela qual tenho total interesse no aprofundamento e conclusão das investigações”.
Negar tudo. Esta é a mesma informação que vem da defesa de Abel Pereira. “Meu cliente nega que tenha recebido propina para liberar verbas públicas e nega ter tentado comprar o dossiê”, diz um dos advogados dele, Eduardo Silveira Melo Rodrigues. A defesa diz ainda que seu cliente deve depor somente na semana que vem. “É a informação que tive ontem no final da tarde”.
O empresário disse ontem que pôs os seus sigilos bancário e fiscal à disposição da PF e do Ministério Público Federal de Mato Grosso. De acordo com outro advogado de Abel Pereira, Sérgio Pannunzio, o empresário já havia disponibilizado seus sigilos bancário e fiscal mesmo antes da decisão da Justiça Federal de Mato Grosso. Para comprovar isso, o advogado apresentou um documento protocolado na manhã de terça na sede da PF em Piracicaba, com cópia ao Ministério Público Federal e à PF de Mato Grosso, no qual Abel coloca à disposição seus sigilos "para auxiliar nas investigações e esclarecimentos que se façam necessárias no inquérito policial".
O delegado Diógenes Curado Filho, que preside o inquérito, disse ontem por telefone que não iria viajar hoje, como já estava sendo divulgado, e que os depoimentos não seriam amanhã, sem dar uma data precisa para eles.
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Da Reportagem
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