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Tarso festeja pesquisa e cobra Alckmin
Confiante após a última pesquisa Datafolha indicar crescimento da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o adversário Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, deixou claro hoje que a troca de acusações vai se intensificar nos próximos debates.
Segundo Tarso, Alckmin precisa explicar os ataques terroristas praticados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital a prédios públicos e pessoas em São Paulo. "Como é que um cidadão, que está num partido que governa há quase doze anos (São Paulo), não sabia da organização criminosa que tomava conta dos presídios em São Paulo e não sabia do preparo de uma insurreição que ceifou milhares de vidas?", questionou. "Isto é um sinal de irresponsabilidade pública que é inadmissível", completou.
A última pesquisa Datafolha coloca o presidente Lula com 56 % dos votos válidos, na frente de Alckmin, que registra 44 %, uma vantagem de 11 pontos percentuais sobre o tucano. Votos válidos excluem os brancos e nulos. Trata-se do primeiro levantamento após o debate entre os presidenciáveis transmitido pela Band (TV) no último domingo.
"Demonstra que o presidente Lula levou vantagem no debate, quem vê debate é um pessoal de faixa de renda mais elevada. O eleitorado massivo do presidente se concentra nas pessoas que ganham até 900 reais. Obviamente quem viu o debate (ultrapassa) muito esta faixa de renda, pelo menos é o que dizem as pesquisas", afirmou Tarso.
Tarso repetiu a teoria de que "pesquisa é fotografia instantânea", mas afirmou que os números hoje garantem vitória ao petista. "Acho que as grandes possibilidades já estão comprovadas, que ele tem de ganhar. Vamos trabalhar em todos os momentos, fora do horário de serviço, para consolidar a vitória", disse.
O ministro ironizou afirmação do candidato Geraldo Alckmin que declarou a intenção de vender o avião presidencial, caso seja eleito. "Quando o candidato Alckmin disse que ia vender o avião da República, ele obteve grande confiabilidade. Porque na verdade o grande treinamento que o seu partido teve foi vendendo estatais", afirmou numa crítica às privatizações registradas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O ministro acredita que parte dos votos do PV e do PSol vai migrar para o presidente Lula no segundo turno. Tarso afirma que após conversa por telefone, foi informado pelo deputado federal Zequinha Sarney (PV-MA) que o PV resolveu assumir uma posição neutra, ou seja, permitiu que os integrantes fiquem liberados para apoiar Lula ou Alckmin. "Isto é positivo porque permite que a militância se mova na direção que mais contempla o seu programa", avaliou.
Para Tarso o mesmo deve ocorrer com parte dos eleitores que votaram na candidata derrotada no primeiro turno, senadora Heloisa Helena (PSol-AL). "Ficou claro que vai haver divisão no PSol. Dificilmente a maioria dos eleitores de Heloisa vai para o Alckmin. São eleitores que presumidamente, estavam envolvidos numa posição, se apresentavam mais à esquerda que o presidente Lula", afirmou.
O ministro disse ser muito importante o apoio do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), que declarou apoio a Lula e está ameaçado de expulsão do PPS, partido integrante da coligação que apóia o tucano. "É um apoio importante, pois abre um espaço muito grande na questão do agronégocio, da grande agricultura empresarial", disse.
Segundo Tarso, Alckmin precisa explicar os ataques terroristas praticados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital a prédios públicos e pessoas em São Paulo. "Como é que um cidadão, que está num partido que governa há quase doze anos (São Paulo), não sabia da organização criminosa que tomava conta dos presídios em São Paulo e não sabia do preparo de uma insurreição que ceifou milhares de vidas?", questionou. "Isto é um sinal de irresponsabilidade pública que é inadmissível", completou.
A última pesquisa Datafolha coloca o presidente Lula com 56 % dos votos válidos, na frente de Alckmin, que registra 44 %, uma vantagem de 11 pontos percentuais sobre o tucano. Votos válidos excluem os brancos e nulos. Trata-se do primeiro levantamento após o debate entre os presidenciáveis transmitido pela Band (TV) no último domingo.
"Demonstra que o presidente Lula levou vantagem no debate, quem vê debate é um pessoal de faixa de renda mais elevada. O eleitorado massivo do presidente se concentra nas pessoas que ganham até 900 reais. Obviamente quem viu o debate (ultrapassa) muito esta faixa de renda, pelo menos é o que dizem as pesquisas", afirmou Tarso.
Tarso repetiu a teoria de que "pesquisa é fotografia instantânea", mas afirmou que os números hoje garantem vitória ao petista. "Acho que as grandes possibilidades já estão comprovadas, que ele tem de ganhar. Vamos trabalhar em todos os momentos, fora do horário de serviço, para consolidar a vitória", disse.
O ministro ironizou afirmação do candidato Geraldo Alckmin que declarou a intenção de vender o avião presidencial, caso seja eleito. "Quando o candidato Alckmin disse que ia vender o avião da República, ele obteve grande confiabilidade. Porque na verdade o grande treinamento que o seu partido teve foi vendendo estatais", afirmou numa crítica às privatizações registradas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O ministro acredita que parte dos votos do PV e do PSol vai migrar para o presidente Lula no segundo turno. Tarso afirma que após conversa por telefone, foi informado pelo deputado federal Zequinha Sarney (PV-MA) que o PV resolveu assumir uma posição neutra, ou seja, permitiu que os integrantes fiquem liberados para apoiar Lula ou Alckmin. "Isto é positivo porque permite que a militância se mova na direção que mais contempla o seu programa", avaliou.
Para Tarso o mesmo deve ocorrer com parte dos eleitores que votaram na candidata derrotada no primeiro turno, senadora Heloisa Helena (PSol-AL). "Ficou claro que vai haver divisão no PSol. Dificilmente a maioria dos eleitores de Heloisa vai para o Alckmin. São eleitores que presumidamente, estavam envolvidos numa posição, se apresentavam mais à esquerda que o presidente Lula", afirmou.
O ministro disse ser muito importante o apoio do governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), que declarou apoio a Lula e está ameaçado de expulsão do PPS, partido integrante da coligação que apóia o tucano. "É um apoio importante, pois abre um espaço muito grande na questão do agronégocio, da grande agricultura empresarial", disse.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269070/visualizar/
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