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Politica Brasil
Quarta - 11 de Outubro de 2006 às 07:33
Por: Sonia Fiori

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O presidente do diretório regional do PDT, Mário Márcio Torres, deverá participar de uma reunião, marcada para a próxima segunda-feira às 14h, no Rio de Janeiro, entre membros da Executiva Nacional do partido, para decidir pelo apoio à campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.

De acordo com Mário Márcio, a Executiva Nacional do PDT teria enviado duas pautas de reivindicações da legenda, cada uma endereçada a um dos postulantes à Presidência da República. O documento apresentava propostas com duas linhas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do país, conforme os anseios do PDT, disse Torres. O primeiro aspecto diz respeito ao compromisso do futuro presidente de abrir mão da possibilidade de dar andamento a projetos de privatização, assegurando o respaldo a empresas como Petrobrás, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Caixa Econômica Federal. O segundo ponto definido na pauta se refere à área da educação. “Queremos a segurança de que nosso presidente entenda o sistema de ensino como uma prioridade de governo. Defendemos, por exemplo, a escola em tempo integral”, explicou Torres.

Durante a reunião, as respostas dos presidenciáveis sobre a pauta do PDT serão avaliadas. Contudo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, presidente do PDT paulista, declarou que o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, teria assinado a carta pública de exigências dos pedetistas, em troca do apoio no segundo turno das eleições presidenciais.

Segundo o presidente do diretório em Mato Grosso, a decisão de apoio a Alckmin ainda não estaria certa, porém Torres admitiu que o apoio à reeleição do presidente Lula no Estado está praticamente descartada. “Estamos ouvindo as bases e ainda não há uma definição sobre essa questão. Mas acho que o Lula perdeu apoio em Mato Grosso por causa de tantos escândalos de corrupção no país e principalmente porque envolvem militantes do PT”, avaliou.

De acordo com Torres, alguns segmentos do PDT no Estado acreditam que o candidato Geraldo Alckmin segue a mesma linha defendida por Leonel Brizola, líder do partido já falecido. Mário Márcio reiterou que o PDT no Estado não possui correlação com o PT, além de lamentar que um grande representante como Lula, que veio da base, possa estar envolvido com escândalos de corrupção.





Fonte: Diário de Cuiabá

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