Suplentes podem assumir cargos no governo

O governador reeleito Blairo Maggi assegurou às bancadas do PPS e do PFL na Assembléia Legislativa, na última segunda-feira, apoio para acomodar os primeiros suplentes, visando levar para o governo do Estado, ou para a própria Assembléia Legislativa, Wagner Ramos e o ex-prefeito Roberto França, respectivamente, primeiro e segundo suplentes da coligação liderada pelo chefe do Executivo.

Maggi teria assegurado não ter uma decisão, mas que consideraria o pedido dos demais deputados. Inclusive Wagner Ramos, que é da região Médio Norte, mais precisamente de Tangará da Serra, esteve presente e participou da primeira reunião dos parlamentares estaduais e federais eleitos com o chefe do Poder Executivo.

“Essa situação será acomodada”, garantiu um político-empresário de Tangará da Serra, após conversar com Blairo Maggi. O mais provável é que dois deputados estaduais sejam acomodados no staff governamental a partir de janeiro do próximo ano, para que os dois suplentes possam ocupar vagas no Parlamento estadual.

Fora isso, ambas as bancadas têm interesse num rodízio, com licenças de parlamentares eleitos para que os suplentes participem e correspondam aos votos recebidos nas urnas. Como PPS e PFL se coligaram nas eleições de outubro passado, o entendimento também terá que ser conjunto, já que a lista de suplentes é definida pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Wagner Ramos, que é o primeiro suplente da atual legislatura, assumiu uma vaga na Assembléia Legislativa por vários meses, no primeiro ano da gestão Maggi, através de rodízio, e abriu um canal de interlocução do governo do Estado com Tangará da Serra e com o Médio Norte. “Estamos conversando. Estou pronto para trabalhar, mas é preciso deixar que o governador Blairo Maggi defina o funcionamento de sua estrutura governamental, para então saber o que irá acontecer”, disse Wagner Ramos.

Além do PPS, o governador Blairo Maggi esteve ontem por mais de duas horas com o deputado e primeiro suplente do PDT (a partir de 1º de janeiro de 2007), Carlos Brito, à procura da melhor maneira de aproveitar o companheiro.

Com uma grande afinidade pessoal, Maggi teve Carlos Brito como seu primeiro chefe da Casa Civil e deverá aproveitá-lo no novo governo e permitir que o mesmo assuma uma cadeira no Parlamento estadual.