Governo estuda remanejar secretários no 2º mandato

O governador Blairo Maggi (PPS) deverá manter alguns membros do seu staff no segundo governo, que se inicia no dia primeiro de janeiro de 2007. A tendência, no entanto, é fazer um remanejamento entre os atuais integrantes no sentido de haver o mesmo entusiasmo de início de governo. Essa tese é defendida por alguns membros do primeiro escalão e, principalmente, pelo ex-secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antonio Pagot, que reassume a função no próximo dia 20.

Dessa forma, nos bastidores, comenta-se que o presidente do Detran, Moisés Sachetti, seria remanejado à Fazenda, enquanto Waldir Teis iria assumir a secretaria de Planejamento. Mas o chefe do executivo deixou claro ontem aos seus aliados que não existe nenhuma definição em relação a sua equipe para o segundo mandato.

O deputado estadual Carlos Brito (PDT), que não conseguiu a reeleição, é cotado para a Casa Civil ou à Secretaria de Segurança Pública. O PFL, o PMDB e o PPS também estão se articulando no sentido de apresentar nomes a Maggi.

Maggi pretende discutir a composição do seu novo governo somente após o segundo turno das eleições presidenciais. Hoje à tarde, ele deverá viajar para um rápido descanso e deve retornar ao batente somente na próxima segunda-feira.

No entanto, a especulação de possíveis secretários tem "esquentado" a política, especialmente junto aos partidos que ajudaram na reeleição de Maggi. No PP, por exemplo, o deputado federal Pedro Henry, reeleito para mais um mandato, deixou claro que o seu compromisso com a secretária de Turismo, Yeda Marli, termina no final deste ano.

Diante disso, o PP decidiu que irá reivindicar a MT Saúde para o segundo suplente de deputado Yuri Bastos Jorge e a Secretaria de Meio Ambiente para o primeiro-suplente de deputado federal Chico Daltro. "Quando a pauta da negociação for aberta, esses são os dois primeiros nomes a serem apresentados pelo PP", informou um membro da sigla. O partido espera ainda conquistar a adesão da deputada eleita Chica Nunes (PSDB) para ter ainda mais força na divisão da composição do governo.