Repórter News - reporternews.com.br
MP pede cassação de campeão de votos no Rio
O Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro pediu ontem a cassação dos registros das candidaturas do deputado federal eleito Geraldo Pudim (PMDB) e dos estaduais Jane da Núbia (PTC) e Álvaro Lins (PMDB), também eleitos no dia 1º de outrubro. O pedido foi feito pelo procurador regional eleitoral, Rogério Navarro. Pudim e Lins são acusados de compra de votos e Jane, de uso da máquina pública em prol de sua candidatura.
Segundo mais votado para federal no Estado, com 272.457 votos, Geraldo Pudim é afilhado político do ex-governador Anthony Garotinho. Sua campanha foi baseada no apoio de Garotinho, que abriu as bases do PMDB no interior para beneficiá-lo. O pedido de sua cassação foi feito, segundo o procurador eleitoral, por causa da prisão, em Duque de Caxias, no dia 1º, de dois cabos eleitorais que estariam comprando votos para Pudim. "Há provas claras de captação de sufrágio (compra de voto)", disse Navarro.
Procurado ela reportagem, Pudim alegou desconhecer a ação do Ministério Público Eleitoral. "Não tomei conhecimento de nada", disse o deputado. A assessoria de Álvaro Lins também informou que ele não sabia da ação. Já Jane da Núbia está viajando, segundo sua secretária.
Eleito para a Assembléia Legislativa (Alerj) com 108.652 votos, o ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins está sendo acusado de ter promovido reunião com aprovados em concurso da Polícia Civil, na qual teria prometido nomeações para os cargos. "É um ato irregular. Também é captação de sufrágio", afirmou o procurador Navarro. A assessoria de Lins nega, porém, a acusação e diz que ele participou da reunião como convidado, mas não teria prometido nada.
Irmã da prefeita de Magé Núbia Cozzolino (sem partido) e ex-secretária de Educação do município, Jane da Núbia foi eleita para a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com 50.496 votos. A acusação contra ela, segundo o procurador, envolve também a prefeita. Núbia Cozzolino é acusada de ter utilizado os postos do Programa de Saúde da Família (PSF) e programas sociais da prefeitura para fazer campanha para Jane. O advogado da família, Sandro Cozzolino, não foi localizado para comentar as acusações.
Além da cassação do registro da candidatura da deputada eleita, Navarro explicou que pediu também a inelegibilidade da prefeita por três anos. O processo envolve ainda Charles Cozzolino, irmão de Núbia. Ex-prefeito de Magé, ele concorreu a deputado federal, mas sua candidatura está sub judice por ter sido impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Charles, segundo o procurador eleitoral, também teria se beneficiado do uso da máquina pública em prol de sua candidatura.
A candidatura de Geraldo Pudim está sendo questionada também pelo PDT. O partido anulou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decisão do TRE que indeferiu ação contra Pudim, por débitos de multas eleitorais. A ação vai voltar ao TRE para novo julgamento.
Dois detidos dia 1º na Baixada No dia 1º de outubro, policiais federais prenderam Ana Cláudia Miranda da Silva, 33 anos, e Ageu Nery da Silva, 36, em Gramacho, Duque de Caxias, acusados de comprar votos para os candidatos Geraldo Pudim (federal) e Antônio Carlos Félix (estadual), ambos do PMDB.
Segundo a denúncia, os dois pagavam R$ 50 para cada pessoa que apresentasse o comprovante de votação. Com eles, foram apreendidos R$ 750 em dinheiro e lista com cerca de mil nomes. Ana Cláudia e Ageu foram liberados, mas responderão pelo crime de corrupção eleitoral, que prevê pena de até quatro anos de prisão.
Segundo mais votado para federal no Estado, com 272.457 votos, Geraldo Pudim é afilhado político do ex-governador Anthony Garotinho. Sua campanha foi baseada no apoio de Garotinho, que abriu as bases do PMDB no interior para beneficiá-lo. O pedido de sua cassação foi feito, segundo o procurador eleitoral, por causa da prisão, em Duque de Caxias, no dia 1º, de dois cabos eleitorais que estariam comprando votos para Pudim. "Há provas claras de captação de sufrágio (compra de voto)", disse Navarro.
Procurado ela reportagem, Pudim alegou desconhecer a ação do Ministério Público Eleitoral. "Não tomei conhecimento de nada", disse o deputado. A assessoria de Álvaro Lins também informou que ele não sabia da ação. Já Jane da Núbia está viajando, segundo sua secretária.
Eleito para a Assembléia Legislativa (Alerj) com 108.652 votos, o ex-chefe de Polícia Civil Álvaro Lins está sendo acusado de ter promovido reunião com aprovados em concurso da Polícia Civil, na qual teria prometido nomeações para os cargos. "É um ato irregular. Também é captação de sufrágio", afirmou o procurador Navarro. A assessoria de Lins nega, porém, a acusação e diz que ele participou da reunião como convidado, mas não teria prometido nada.
Irmã da prefeita de Magé Núbia Cozzolino (sem partido) e ex-secretária de Educação do município, Jane da Núbia foi eleita para a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com 50.496 votos. A acusação contra ela, segundo o procurador, envolve também a prefeita. Núbia Cozzolino é acusada de ter utilizado os postos do Programa de Saúde da Família (PSF) e programas sociais da prefeitura para fazer campanha para Jane. O advogado da família, Sandro Cozzolino, não foi localizado para comentar as acusações.
Além da cassação do registro da candidatura da deputada eleita, Navarro explicou que pediu também a inelegibilidade da prefeita por três anos. O processo envolve ainda Charles Cozzolino, irmão de Núbia. Ex-prefeito de Magé, ele concorreu a deputado federal, mas sua candidatura está sub judice por ter sido impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Charles, segundo o procurador eleitoral, também teria se beneficiado do uso da máquina pública em prol de sua candidatura.
A candidatura de Geraldo Pudim está sendo questionada também pelo PDT. O partido anulou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decisão do TRE que indeferiu ação contra Pudim, por débitos de multas eleitorais. A ação vai voltar ao TRE para novo julgamento.
Dois detidos dia 1º na Baixada No dia 1º de outubro, policiais federais prenderam Ana Cláudia Miranda da Silva, 33 anos, e Ageu Nery da Silva, 36, em Gramacho, Duque de Caxias, acusados de comprar votos para os candidatos Geraldo Pudim (federal) e Antônio Carlos Félix (estadual), ambos do PMDB.
Segundo a denúncia, os dois pagavam R$ 50 para cada pessoa que apresentasse o comprovante de votação. Com eles, foram apreendidos R$ 750 em dinheiro e lista com cerca de mil nomes. Ana Cláudia e Ageu foram liberados, mas responderão pelo crime de corrupção eleitoral, que prevê pena de até quatro anos de prisão.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269664/visualizar/
Comentários