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Politica Brasil
Segunda - 09 de Outubro de 2006 às 22:26

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O delegado Diógenes Curado, responsável pela investigação do caso do dossiê que ligaria tucanos à Máfia das Ambulâncias e à tentativa de compra do documento por petistas, permitiu hoje que integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas consultassem, em Cuiabá, toda a documentação sobre as investigações.

A CPMI também teve acesso ao novo inquérito instaurado para apurar a suposta relação do empresário Abel Pereira com Luiz Antonio Vedoin, dono da Planam, empresa acusada de montar o esquema de superfaturamento na compra de ambulâncias por prefeituras. Abel Pereira, amigo de Barjas Negri, ex-ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso, é acusado de ter iniciado junto com o ex-ministro o esquema de irregularidades.

As informações sobre a liberação dos documentos foram divulgadas há pouco pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que é um dos sub-relatores da CPMI, após encontro com o delegado em Cuiabá. O parlamentar avaliou a viagem como "extremamente positiva" para a CPMI, que obteve, na Polícia Federal, informações sobre anexos e fitas apreendidas.

Hoje, integrantes da CPMI também reuniram-se como juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal do Mato Grosso. Eles foram pedir, ao juiz, que os documentos e inquéritos sejam encaminhados para Brasília. De acordo com Carlos Sampaio, o juiz prontificou-se a compartilhar com a comissão todas as provas reunidas pela Justiça Federal, inclusive as quebras dos sigilos telefônicos.





Fonte: Agência Câmara

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