Embraer não impõe plano de vôo, diz Aeronáutica

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica esclareceu hoje que o plano de vôo entregue pela Embraer ao piloto do Legacy, Joseph Lepore, era apenas uma proposta, de padrão de vôo. Com essa sugestão, o piloto deveria se dirigir à sala de tráfego no aeroporto e preencher o plano, que seria aprovado e registrado no sistema de controle de tráfego aéreo. O piloto pode alterar este plano, mas, antes, precisa de autorização do sistema.

Lepore havia afirmado, de acordo com reportagem do Fantástico, que a Embraer havia entregado a ele o plano de vôo que determinava uma altitude de 37 mil pés, a mesma em que estava o Boeing da Gol. O co-piloto Jan Paul Paladino confirmou a versão e disse que tem uma cópia do plano.

A versão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é de que o jato Legacy deveria estar voando a 36 mil pés no trecho até Manaus para não entrar em rota de colisão. O presidente da Agência, Milton Zuanazzi afirmou que é praticamente impossível que o plano de vôo estivesse errado, já que é feito por computador e autorizado pelo sistema.