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Politica Brasil
Segunda - 09 de Outubro de 2006 às 08:35

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A Polícia Federal em Rondonópolis ainda procura por uma pessoa foragida da Operação Overlord. De acordo com o delegado Alex Sandro Biegas, uma mulher que seria integrante da quadrilha não foi encontrada. O esquema teria vínculo com o narcotráfico.

Dos 24 mandados de prisão, 23 foram cumpridos na sexta-feira (06), em Rondonópolis, Pontes e Lacerda e Primavera do Leste. A quadrilha é formada por advogados, delegados e agentes da Polícia Civil. O grupo é acusado de corupção ativa e passiva, associação ao tráfico de drogas e tráfico de influência. Eles recebiam até R$ 1 mil para livrar traficantes da Justiça.

Segundo as investigações, entre os presos estão os delegados Anaíde de Barros, Maurício Braga, Eduardo César Gomes e Antônio Moura Filho, além do juíz aposentado Pedro Pereira Campos Filho, que foi preso por porte ilegal de arma enquanto a polícia cumpria um mandado de busca e apreensão na casa dele. O juiz aposentado pagou fiança e foi liberado. Os outros delegados e policiais civis estão presos no Núcleo de Operações Especiais em Cuiabá. Os outros suspeitos estão detidos na Cadeia Pública de Rondonópolis.

O advogado Ricardo Monteiro, que defende os quatro delegados presos durante a Operação Overlord, informou que vai entrar com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça. Uma comissão da OAB segue hoje para Rondonópolis para obter os documentos de acusação contra os advogados.

De acordo com a diretoria da Cadeia Pública de Rondópolis, Joviane Cruz Mazine, os três advogados que estão presos serão transferidos agora pela manhã para o 5º Batalhão da Polícia Militar da cidade. A determinação é do Tribunal de Justiça.





Fonte: RMT-Online

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