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Politica Brasil
Segunda - 09 de Outubro de 2006 às 08:12
Por: Auro Ida

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O coordenador-geral da coligação Mato Grosso Unido e Justo, Luiz Antonio Pagot, considerou como "improvável" o governador Blairo Maggi iniciar o seu segundo governo, em 2007, mantendo o mesmo secretariado. "Alguns cargos, algumas funções, ele pode manter até por um determinado período", enfatizou, assinalando que "a renovação, o sangue novo, é importante para uma nova gestão".

Luiz Pagot disse que o chefe do executivo estadual pensa também dessa forma, e, por esta razão, está convencido de que haverá troca de secretários e um possível remanejamento de membros do primeiro escalão.

Para Pagot, o governador vai aproveitar algumas pessoas indicadas pelos partidos que apoiaram a sua reeleição, levando em conta o peso de cada agremiação no processo eleitoral - confira no quadro à direita o atual quadro de secretários. "O governador vai ter que fazer essa análise, como ele fez 2002", rememorou. Ele destacou que, no início do atual governo, Maggi fez uma avaliação de acordo com a proporcionalidade dos votos.

"Apoio significa reciprocidade. Então, os partidos que tiveram mais sucesso, terão uma participação mais efetiva", previu. Pagot considerou normal que, nesse momento, os partidos já comecem a se articular visando cobrar do governador uma maior participação na sua equipe. "O governador terá que analisar isso, porque os partidos têm indicações e nem sempre o governador aceita indicações ou, às vezes, de três indicações, aceita um", salientou.

Ele destacou que Blairo Maggi tem uma metodologia particular, em que prioriza o aspecto técnico. "Ele precisa de pessoas que tenham competência na gestão", ponderou. Na sua opinião, é importante, no começo de 2007, uma equipe composta basicamente de quadros técnicos, porque "o governador pretende estabelecer novos paradigmas, novas metas, novos objetivos".

"É muito importante, portanto, que esses quadros técnicos sejam oferecidos pelos partidos para que a gente efetivamente possa fazer a melhor gestão possível". "Isso não quer dizer que quadros políticos não tenham competência, até porque tem quadros políticos importantes".




Fonte: A Gazeta

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