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Política externa gera embate acalorado entre Lula e Alckmin
Questão rara em campanhas eleitorais, a política externa gerou um dos confrontos mais acalorados do debate de domingo entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB.
"A política externa (do governo Lula) foi um fracasso. "(Vaga no) Conselho de Segurança na ONU, perdeu. Diretoria da OMC (Organização Mundial do Comércio), perdeu. Com a Bolívia, o Brasil foi humilhado, os ativos da Petrobras foram expropriados", atacou Alckmin antes de perguntar a Lula "por que não defender os interesses do Brasil", no início do terceiro bloco do debate promovido pela Rede Bandeirantes.
Lula rebateu dizendo que a sua política externa era "ousada" por não limitar o Brasil a "dois grandes blocos mundiais" - Europa e Estados Unidos. "Se tem uma coisa que o Brasil tem de correto, e que você deveria reconhecer, é a política externa", afirmou.
O presidente defendeu as negociações com a Bolívia, que, segundo ele, apenas "fez o que todos os países do mundo fizeram com o petróleo", ao nacionalizar suas reservas naturais.
"Por trás desse palavrório todo tem um presidente fraco", replicou Alckmin.
Novamente com a palavra, Lula disse que "era difícil discutir com quem ainda vive nos tempos da Guerra Fria" e tentou tirar das dificuldades do Brasil na crise do gás uma prova de que o seu governo prioriza o diálogo.
"Se Bush tivesse feito o bom senso que eu tenho, não teria havido a guerra no Iraque", disse Lula.
Amorim Na platéia, o ministro das Relações dos Exteriores, Celso Amorim, disse em um dos intervalos que as críticas de Alckmin evidenciavam a sua vontade de fazer uma política externa "truculenta com os mais fracos e submissa com os mais fortes".
Amorim também rebateu as acusações de que Lula havia desperdiçado R$ 700 milhões em viagens, argumentando que as visitas haviam servido para aumentar as exportações brasileiras. "(Os locais para) onde ele viajou foi onde as exportações mais cresceram", afirmou o ministro. "Não é a viagem pela viagem. Não é gasto, é investimento."
Um tucano envolvido na campanha disse que o tema foi escolhido por representar o que ele considera um dos pontos fracos do governo Lula. Na sua avaliação, o candidato "poderia ter batido ainda mais" na questão da Bolívia.
O debate foi realizado nos estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo e transmitido para todo o Brasil.
"A política externa (do governo Lula) foi um fracasso. "(Vaga no) Conselho de Segurança na ONU, perdeu. Diretoria da OMC (Organização Mundial do Comércio), perdeu. Com a Bolívia, o Brasil foi humilhado, os ativos da Petrobras foram expropriados", atacou Alckmin antes de perguntar a Lula "por que não defender os interesses do Brasil", no início do terceiro bloco do debate promovido pela Rede Bandeirantes.
Lula rebateu dizendo que a sua política externa era "ousada" por não limitar o Brasil a "dois grandes blocos mundiais" - Europa e Estados Unidos. "Se tem uma coisa que o Brasil tem de correto, e que você deveria reconhecer, é a política externa", afirmou.
O presidente defendeu as negociações com a Bolívia, que, segundo ele, apenas "fez o que todos os países do mundo fizeram com o petróleo", ao nacionalizar suas reservas naturais.
"Por trás desse palavrório todo tem um presidente fraco", replicou Alckmin.
Novamente com a palavra, Lula disse que "era difícil discutir com quem ainda vive nos tempos da Guerra Fria" e tentou tirar das dificuldades do Brasil na crise do gás uma prova de que o seu governo prioriza o diálogo.
"Se Bush tivesse feito o bom senso que eu tenho, não teria havido a guerra no Iraque", disse Lula.
Amorim Na platéia, o ministro das Relações dos Exteriores, Celso Amorim, disse em um dos intervalos que as críticas de Alckmin evidenciavam a sua vontade de fazer uma política externa "truculenta com os mais fracos e submissa com os mais fortes".
Amorim também rebateu as acusações de que Lula havia desperdiçado R$ 700 milhões em viagens, argumentando que as visitas haviam servido para aumentar as exportações brasileiras. "(Os locais para) onde ele viajou foi onde as exportações mais cresceram", afirmou o ministro. "Não é a viagem pela viagem. Não é gasto, é investimento."
Um tucano envolvido na campanha disse que o tema foi escolhido por representar o que ele considera um dos pontos fracos do governo Lula. Na sua avaliação, o candidato "poderia ter batido ainda mais" na questão da Bolívia.
O debate foi realizado nos estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo e transmitido para todo o Brasil.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/269914/visualizar/
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