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Politica Brasil
Domingo - 08 de Outubro de 2006 às 16:24

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Em comício no final da tarde de sexta-feira, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou o apoio do ex-ministro da Saúde e terceiro colocado na disputa no primeiro turno em Pernambuco, Humberto Costa (PT), o ex-ministro da Ciência e Tecnologia e candidato ao governo do Estado, Eduardo Campos (PSB), no segundo turno, bem como a forma pacífica como os dois postulantes conduziram a campanha no Estado. "Aprendi uma lição de vida e democracia dada por Humberto Costa e Eduardo Campos. Cada um assumiu o compromisso de mostrar que era possível fazer uma campanha conjunta e eu achava que isso não iria dar certo", comentou.

O presidente aproveitou a ocasião para sair em defesa de Humberto Costa, enfatizando que o petista foi vítima de uma armação política da oposição durante a campanha. "Quero fazer um ato de solidariedade a Humberto Costa, porque esse negócio de sanguessuga começou em 2001, quando (José) Serra era ministro da Saúde. E, de todas as prefeituras mantidas, 80% delas são do PFL e do PSDB", disparou, mais uma vez trocando o escândalo dos vampiros com o das sanguessugas

Em sua defesa, Lula chegou a comparar Humberto a Jesus Cristo. "Humberto, não deixa a tua alma ficar ferida e amarga. Deus está vendo esse sofrimento que você está passando agora. Isso deve ser para Ele ver se você agüenta pancada. Porque Deus precisa de gente resistente aqui. Você não deve ter raiva, assim como Deus não teve raiva de Judas, que o traiu", comparou.

Lula afirmou que o tempo provará que Humberto é inocente. "Tentaram manchar teu nome, mas todos nós veremos o dia que eles terão que pedir desculpas pela cretinice que fizeram contra você", assegurou.

O presidente Lula convocou os eleitores a depositarem confiança nele e em Eduardo Campos, em prol do resgate da presença do povo no poder em Pernambuco.

Lula conseguiu emocionar o socialista, ao tecer elogios e resgatar sua herança política e familiar, herdada do avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, falecido em agosto do ano passado. "Admiro Eduardo não só pela sua inteligência política e lealdade, mas também por ele ter, na sua veia, o sangue de uma das pessoas que eu aprendi a admirar quando tinha 14 anos, em São Paulo, que era o nosso querido Miguel Arraes", disse.





Fonte: Agência Brasil

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