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Politica Brasil
Domingo - 08 de Outubro de 2006 às 12:16

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O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) disse que sua estratégia no controle de gastos públicos, caso se eleja, envolverá a diminuição do número de ministérios, mas não a demissão de funcionários públicos. "Fui governador de Estado, aumentamos a polícia para quase 130 mil policiais, fizemos 19 hospitais novos, não tem nada que dê mais emprego do que serviços", afirmou. As informações são da Agência Brasil Ele ressalvou que não vai "aparelhar o Estado", caso seja eleito, ou seja, promover nomeações de aliados para cargos de confiança. "Não vou deixar ter aparelhamento do Estado, essa coisa de estar loteando órgãos públicos para deputados, nós não vamos fazer isso. Vamos descentralizar." Na avaliação de Alckmin, o "aparelhamento" do Estado gera ineficiência. Um exemplo disso, disse ele, é a existência de 34 ministérios. "O governo não funciona com 34 ministérios. E (o aparelhamento) leva, em segundo lugar, à corrupção, que é o que o Brasil assistiu. Isso é uma coisa atrasada, nem mais em prefeitura pequenininha, lá do interior, se faz mais isso", afirmou.

Segundo o tucano, a corrupção gera desperdício. "Vou poupar dinheiro da corrupção, do desperdício, para poder investir no que interessa: saúde, educação, infra-estrutura para o Brasil crescer", completou.

Alckmin também disse que, se eleito, dará atenção à Baixada Santista e transformará o porto de Santos. "Fazer do porto indústria para poder agregar valor, para ter emprego, que é o que interessa à população", disse. O candidato, que deixou, no início do ano, o cargo de governador do estado para disputar a Presidência da República, falou também das obras do governo de São Paulo na região, na área de saneamento básico. "É o maior investimento de saneamento ambiental de todo o estado, mais de R$ 1 bilhão vai ser investido", disse.

Alckmin afirmou, ainda, que sua campanha será propositiva e que irá mostrar ao povo brasileiro que o país pode se desenvolver mais. "Sob o ponto de vista ético, sob o ponto de vista da eficiência, melhorar a qualidade da educação, da saúde, da segurança pública, que é um problema hoje grande em todas as capitais brasileiras e nas regiões metropolitanas." Ele afirmou que é possível o Brasil crescer com mais intensidade. "Não somos condenados a crescer 2%. Acabou de sair um documento do FMI (Fundo Monetário Internacional) que os países emergentes devem crescer este ano 7,1%. O Brasil não cresce a metade", completou.

Alckmin falou ainda que os brasileiros devem se indignar contra a corrupção no país. "É dever de todos combater a corrupção. Não podemos achar que essas coisas são normais", concluiu.





Fonte: Agência Brasil

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