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PF pede prorrogação de inquéritos que apuram envolvimento de parlamentares na máfia das ambulâncias
A Polícia Federal vai pedir na próxima segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo menos mais 60 dias para concluir 57 dos 87 inquéritos que apuram o envolvimento de parlamentares com a máfia das ambulâncias – operada a partir da apresentação de emendas ao Orçamento da União para a venda de unidades móveis de saúde às prefeituras por preço superfaturado.
Apesar da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas dispor de dados dos parlamentares, a PF não descarta a possibilidade de quebrar sigilos bancários e telefônicos. “As diligências da CPMI e da PF são diferentes”, disse o delegado Cristian Lages.
Os parlamentares também devem ser ouvidos logo após o término da etapa de coleta de documentos, que prevê o rastreamento de contas bancárias para saber, por exemplo, se os cheques mencionados pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin – considerado um dos chefes do esquema fraudulento – foram realmente depositados nas contas dos deputados e assessores.
Sem precisar o número de parlamentares, Lages informou que “alguns serão indiciados” por fraude em licitação, corrupção e até formação de quadrilha.
Luiz Antonio e seu pai, Darci Vedoin, são ouvidos desde a semana passada na sede da PF, em Cuiabá, por uma força-tarefa formada por nove delegados de vários estados, especialmente daqueles onde a máfia teve maior atuação.
Os Vedoin estão detalhando as acusações contra cada congressista. Embora mantidos sob sigilo, sabe-se que entre os nomes de mato-grossenses estão os deputados federais Lino Rossi (PP), Celcita Pinheiro (PFL), Tetê Bezerra (PMDB) e Pedro Henry (PP), reeleito.
No geral, os parlamentares recebiam propina para apresentação das emendas que beneficiariam a Planam – principal empresa da máfia. “O esquema era gigantesco. Há indícios incontestáveis contra alguns políticos”, avaliou Lages, negando sofrer qualquer tipo de pressão em relação ao andamento desses inquéritos. O rombo ao erário público anunciado quando a polícia deflagrou a Operação Sanguessuga era de R$ 110 milhões.
Ex-parlamentar – O caso do ex-senador Carlos Bezerra (PMDB) pode ser encaminhado ao STF, instância que prevê a prerrogativa de foro privilegiado. Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), Bezerra foi eleito deputado federal no último domingo. O juiz Jeferson Schneider ainda não acatou a denúncia contra Bezerra, segundo informou a assessoria da Justiça Federal de Mato Grosso.
Prefeitos – Trinta chefes de executivos municipais também são investigados. A PF aguarda a manifestação do Tribunal Regional Federal (TRF) sobre o pedido de prorrogação do prazo para os respectivos inquéritos.
Apesar da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas dispor de dados dos parlamentares, a PF não descarta a possibilidade de quebrar sigilos bancários e telefônicos. “As diligências da CPMI e da PF são diferentes”, disse o delegado Cristian Lages.
Os parlamentares também devem ser ouvidos logo após o término da etapa de coleta de documentos, que prevê o rastreamento de contas bancárias para saber, por exemplo, se os cheques mencionados pelo empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin – considerado um dos chefes do esquema fraudulento – foram realmente depositados nas contas dos deputados e assessores.
Sem precisar o número de parlamentares, Lages informou que “alguns serão indiciados” por fraude em licitação, corrupção e até formação de quadrilha.
Luiz Antonio e seu pai, Darci Vedoin, são ouvidos desde a semana passada na sede da PF, em Cuiabá, por uma força-tarefa formada por nove delegados de vários estados, especialmente daqueles onde a máfia teve maior atuação.
Os Vedoin estão detalhando as acusações contra cada congressista. Embora mantidos sob sigilo, sabe-se que entre os nomes de mato-grossenses estão os deputados federais Lino Rossi (PP), Celcita Pinheiro (PFL), Tetê Bezerra (PMDB) e Pedro Henry (PP), reeleito.
No geral, os parlamentares recebiam propina para apresentação das emendas que beneficiariam a Planam – principal empresa da máfia. “O esquema era gigantesco. Há indícios incontestáveis contra alguns políticos”, avaliou Lages, negando sofrer qualquer tipo de pressão em relação ao andamento desses inquéritos. O rombo ao erário público anunciado quando a polícia deflagrou a Operação Sanguessuga era de R$ 110 milhões.
Ex-parlamentar – O caso do ex-senador Carlos Bezerra (PMDB) pode ser encaminhado ao STF, instância que prevê a prerrogativa de foro privilegiado. Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), Bezerra foi eleito deputado federal no último domingo. O juiz Jeferson Schneider ainda não acatou a denúncia contra Bezerra, segundo informou a assessoria da Justiça Federal de Mato Grosso.
Prefeitos – Trinta chefes de executivos municipais também são investigados. A PF aguarda a manifestação do Tribunal Regional Federal (TRF) sobre o pedido de prorrogação do prazo para os respectivos inquéritos.
Fonte:
Da Redação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270207/visualizar/
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