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Politica Brasil
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 05:33
Por: Patricia Neves

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Wemerton Aguero Pinto, 21, foi condenado a quatro anos de prisão, e 30 dias-multa, pelo roubo ao estudante Igor Ataíde da Silveira, ocorrido na avenida Artur Bernardes, em Várzea Grande, no ano de 2002. Wemerton está preso desde o dia 22 de dezembro pelo assassinato de sua mãe, Hermínia Aguero Pinto, 48. Ele a matou com dezenas de golpes de facão e aguarda no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé) ser julgado por este crime.

Pelo assalto, Wemerton foi julgado pela juíza Selma Roseane Santos Arruda, da 6ª Vara de Várzea Grande. Na prisão, Wemerton contou à reportagem de A Gazeta que não participou efetivamente do roubo, mas que andava em más companhias nessa época. Essas companhias, diz ele, teriam lhe apresentado o mundo das drogas. Segundo a acusação formal do Ministério Público Estadual (MPE), ele estava em companhia de mais três adolescentes, um deles portando uma arma de brinquedo, quando atacaram Igor.

Da vítima levaram uma carteira de couro, de cor preta, com R$ 10 e documentos pessoais, um par de tênis de cor cinza, e óculos de sol. Wemerton chegou a ser preso momentos após o assalto, quando tentava dispensar a arma de brinquedo usada no crime, na avenida Alzira Santana. Em poder dele policiais militares encontraram a carteira da vítima. Wemerton passou menos de um ano detido por este crime e foi solto. Dois anos depois, matou a mãe.

Barbaridade - O rapaz garante que estava sob influência de entorpecente no momento em que agrediu a mãe. Diz que via monstros no lugar do rosto da mulher e que tentava salvá-la deles, por isso se armou com o facão usado pelo pai.

Hermínia foi assassinada na frente da neta, uma menina de 4 anos, dentro de seu quarto, no bairro Jardim Icaraí, periferia de Várzea Grande.

Wemerton foi preso na manhã seguinte na fila de um posto de saúde em um bairro vizinho. Inicialmente negou o crime, mas depois confessou dizendo que tinha traumas. Em uma terceira versão, garante que estava alucinado e sem condições de saber o que fazia no momento do ataque.




Fonte: A Gazeta

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