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Meio Ambiente
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 02:42

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Cientistas da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia descobriram uma proteína que tem relação com a demência frontotemporal e com a esclerose lateral amiotrópica, segundo um estudo publicado hoje pela revista Science.

A demência frontotemporal é um complexo grupo de transtornos, genéticos e patológicos e a maior causa de demência em pessoas com menos de 65 anos depois do mal de Alzheimer.

Já a esclerose lateral amiotrópica é um transtorno neurológico progressivo que destrói os neurônios motores e que tem a demência como uma de suas complicações freqüentes.

A proteína, identificada como TDP-43, foi encontrada em quantidades anormais no tecido cerebral post-mortem de pessoas que tiveram alguma das duas doenças, acrescentou o relatório sobre a pesquisa.

A TDP-43 foi recolhida somente em áreas atingidas do sistema nervoso central, entre elas o hipocampo e a medula espinhal, disseram os cientistas.

A descoberta abre novos caminhos para investigar de que forma esta proteína provoca o comportamento estranho da demência frontotemporal e a paralisia da esclerose lateral amiotrópica, que nos EUA é conhecida como doença de Lou Gehrig.

Além disso, os cientistas dizem que a descoberta confirma de uma vez por todas a relação patológica da proteína TDP-43 com as duas doenças.

"É fascinante ter descoberto este vínculo entre a demência e uma doença neurológica motriz", declarou Virginia Lee, diretora do Centro de Pesquisas de Doenças Neurodegenerativas da Universidade da Pensilvânia.




Fonte: Agência EFE

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