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Sem colaboração de operadora telefônica, PF atrasa investigação sobre “dossiê”
Uma semana após a Polícia Federal ter enviado, via fax, a decisão da Justiça Federal de Mato Grosso à operadora de telefonia móvel Claro, 17 demandas que poderiam contribuir para o avanço das investigações sobre o caso “dossiê” nem sequer foram atendidas.
A PF solicita quatro extratos e 13 cadastros telefônicos de pessoas supostamente envolvidas com a compra do dossiê antitucano montado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos chefes da máfia das ambulâncias e destinado a petistas, entre eles, o ex-assessor de comunicação da campanha de Aloisio Mercadante ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda.
Segundo a assessoria da polícia, as operadoras costumam responder no prazo de dois dias, embora o máximo seja dez. Na decisão, a Justiça não determinou o prazo, mas pediu urgência.
Os dados, especialmente sobre o número de telefone de Lacerda, podem revelar contatos feitos com doleiros, corretoras de câmbio e bancos, facilitando a descoberta da origem do dinheiro – R$ 1,75 milhão – que seria usado para comprar o dossiê (fotos, DVD e uma fita VHS com imagens dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin em eventos de entrega de ambulâncias vendidas pela Planam – principal empresa do esquema sanguessuga).
Lacerda é quem entregou o montante – dentro de uma mala e duas sacolas – aos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Lacerda num hotel em São Paulo (SP). Ele aparece em imagens flagradas pelas câmeras do hotel carregando as malas. Padilha, em depoimento nesta semana, confirmou que o ex-assessor de Mercadante levou o dinheiro.
Diante da lentidão da operadora, por exemplo, o prazo do inquérito que apura a origem do dinheiro tende a ser prorrogado. A Justiça já se incumbiu, segundo a PF, de tomar as medidas judiciais cabíveis contra a empresa de telefonia.
O delegado Diógenes Curado Filho, responsável pelo inquérito, recebeu hoje novos dados do banco Sofisa, de São Paulo, onde foram sacados US$ 110 mil. Outros 24 pedidos feitos à Justiça foram autorizados hoje.
A PF solicita quatro extratos e 13 cadastros telefônicos de pessoas supostamente envolvidas com a compra do dossiê antitucano montado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos chefes da máfia das ambulâncias e destinado a petistas, entre eles, o ex-assessor de comunicação da campanha de Aloisio Mercadante ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda.
Segundo a assessoria da polícia, as operadoras costumam responder no prazo de dois dias, embora o máximo seja dez. Na decisão, a Justiça não determinou o prazo, mas pediu urgência.
Os dados, especialmente sobre o número de telefone de Lacerda, podem revelar contatos feitos com doleiros, corretoras de câmbio e bancos, facilitando a descoberta da origem do dinheiro – R$ 1,75 milhão – que seria usado para comprar o dossiê (fotos, DVD e uma fita VHS com imagens dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin em eventos de entrega de ambulâncias vendidas pela Planam – principal empresa do esquema sanguessuga).
Lacerda é quem entregou o montante – dentro de uma mala e duas sacolas – aos petistas Valdebran Padilha e Gedimar Lacerda num hotel em São Paulo (SP). Ele aparece em imagens flagradas pelas câmeras do hotel carregando as malas. Padilha, em depoimento nesta semana, confirmou que o ex-assessor de Mercadante levou o dinheiro.
Diante da lentidão da operadora, por exemplo, o prazo do inquérito que apura a origem do dinheiro tende a ser prorrogado. A Justiça já se incumbiu, segundo a PF, de tomar as medidas judiciais cabíveis contra a empresa de telefonia.
O delegado Diógenes Curado Filho, responsável pelo inquérito, recebeu hoje novos dados do banco Sofisa, de São Paulo, onde foram sacados US$ 110 mil. Outros 24 pedidos feitos à Justiça foram autorizados hoje.
Fonte:
Da Redação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270642/visualizar/
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