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Politica Brasil
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 16:35

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O presidente Lula (PT), candidato à reeleição, conquistou o apoio do PMDB de Mato Grosso no segundo turno, a exemplo do primeiro. Os peemedebistas anunciaram a decisão unânime nesta quinta-feira, após reunião entre a Executiva e a nova bancada estadual do partido, e já comunicaram ao ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) e ao governador Blairo Maggi (PPS).

Segundo o cacique Carlos Bezerra – deputado federal eleito que reassume a presidência regional da sigla amanhã – o governo petista está mais próximo do programa do PMDB no que tange especialmente à área social.

Sem estratégias definidas, o PMDB vai designar um coordenador para ajudar na campanha do PT no Estado, onde Lula perdeu para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Lula obteve 557.244 (38.65%) votos contra 790.320 (54,82%) do tucano.

“Nossa decisão é respeitada em nível nacional, já que uma ala do partido dá sustentação ao projeto de reeleição do presidente. Ninguém governa sem o PMDB”, argumentou Bezerra.

Ex-senador e ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) no governo Lula, Bezerra afirmou que a principal preocupação do PMDB é defender o melhor entrosamento entre as administrações federal e estadual. “Não se conversou sobre cargos”, sintetizou, acrescentando que o projeto para 2008 é a disputa pelas principais prefeituras. Citou a boa votação de José Carlos do Pátio e Walter Rabello -- eleitos deputados estaduais -- em Rondonópolis e Cuiabá.

A decisão dos peemedebistas em apoiar Lula também está amparada na liberação de recursos para o Estado, entre eles, o pagamento da dívida referente à divisão de Mato Grosso. “Nos últimos meses, Lula tem investido aqui. Apesar de tardios, há investimentos na agricultura”, constatou Bezerra.

A expectativa é que o governador reeleito Blairo Maggi também apóie Lula. O vice-governador a partir de 2007, deputado estadual Silval Barbosa (PMDB), disse que acompanhou a “neutralidade” adotada por Maggi na corrida presidencial no primeiro turno, mas agora vai seguir o seu partido. “Não tenho dificuldade em acompanhar a decisão da maioria”.





Fonte: Olhar Direto

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