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Cultura
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 11:10

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Em 1978, Mike Myers, o psicopata de Halloween, começou a moda dos assassinos mascarados sanguinários e imortais do cinema. Depois veio Jason Voorhees, o maníaco da série dos filmes Sexta-Feira 13, que começou usando um saco na cabeça em vez da famosa máscara de hóquei. A onda dos assassinos mascarados dura até hoje e "ressurgiu" nos anos 90 com a trilogia Pânico.

Aos seis anos, Mike Mayers, dono da assustadora máscara branca de Halloween, mata sua irmã friamente. Depois de ficar 15 anos internado, ele foge na noite de sua transferência (o Dia das Bruxas) e volta a sua cidade natal para perseguir sua outra irmã, a estudante Laurie Strode (Jamie Lee Curtis). A máscara de Mike Mayers foi escolhida por ser a mais barata encontrada próxima ao set do filme, já que a produção não tinha um grande orçamento.

Os primeiros assassinatos da série Sexta-Feira 13 não foram cometidos por Jason Voorhees e sim por sua mãe, que queria se vingar dos responsáveis pela morte do filho. Apenas no segundo filme, Jason "renasce" e começa a matar todos que encontra pela frente, especialmente os jovens apaixonados. Em sua primeira aparição, Jason usa um saco na cabeça para esconder seu terrível rosto. Só no terceiro filme, ele "ganha" a máscara de hóquei, sua marca registrada.

Anos antes, em 1973, outro psicopata mascarado ganhava as telas do cinema. Em O Massacre da Serra Elétrica, longa baseado em fatos reais, o diretor Tobe Hooper trazia Lethearface, um gigante que usava uma máscara formada por retalhos de pele humana retirados de suas vítimas.

Em 1996, a mania dos assassinos mascarados foi retomada para uma nova geração com o filme Pânico. Na produção, a heroína vivida por Neve Campbell era perseguida por um (na verdade eram dois) assassino mascarado. Nos dois filmes seguintes, apesar de novos personagens encarnarem o assassino, a fantasia foi mantida. Wes Craven, diretor do longa, encontrou a máscara, inspirada no quadro O Grito, em uma loja de fantasias.

Também há outros psicopatas do cinema que podem ser considerados "mascarados". Freddy Kruger, da série A Hora do Pesadelo, não usava uma máscara, mas sua pele cheia de cicatrizes de queimadura e suas luvas com garras afiadas ficaram famosas.

O "monstro" com a cara cheia de pregos do filme Hellraiser - Renascido do Inferno (1987) também assustou muita gente. Para que a maquiagem do vilão, vivido por Doug Bradley , ficasse pronta eram necessárias seis horas diárias de maquiagem.

Além desses "clássicos" do terror, filmes como o premiado O Silêncio dos Inocentes, de 1991, (em que Hannibal Lecter ¿ Anthony Hoppinks ¿ usa uma máscara) e A Casa de Cera (com o assassino "desfigurado"), de 2005, mostram que a moda dos "mascarados" não deve desaparecer tão cedo.





Fonte: Terra

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