Berzoini nega que vá deixar direção do PT
“Ele não tem a menor intenção de se afastar ou de renunciar ao cargo”, informou a assessoria do deputado. “Isso é especulação, boataria.” Dentro do partido, entretanto, há uma pressão para que os nomes que aparecem envolvidos com a produção do dossiê seja punida.
Berzoini teve seu nome ligado ao caso por intermédio de assessores (Jorge Lorenzetti e Osvaldo Bargas) que teriam negociado a compra de informações do dossiê. A revelação já havia custado ao presidente do PT a chefia da coordenação de campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a assessoria de Berzoini, na reunião da executiva do partido em São Paulo serão discutidos erros e acertos do primeiro turno da eleição, estratégias para o segundo turno e pedidos de punição para alguns dos envolvidos com o caso do dossiê –além de Lorenzetti e Bargas, também o ex-diretor de Análise e Risco do Banco do Brasil Expedito Veloso e os petistas presos com o dinheiro que supostamente seria usado para a compra do doissê, Valdebran Padilha e Gedimar Passos.
Os três podem ter pedidos de punição aprovados amanhã pela executiva do partido (advertência, suspensão ou expulsão). Nesse caso, o assunto é encaminhado ao Conselho de Ética do partido, onde os acusados apresentam defesa. Uma decisão sobre o futuro dos envolvidos, porém, só deve sair após as eleições, embora a direção do PT afirme ter interesse em resolver o caso dossiê antes do segundo turno.
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