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Índios localizam corpos de vítimas do acidente com boeing da Gol
Megaron manteve contato, via rádio amador, e informou que eles vasculharam a mata num raio de 4 km nas proximidades onde o avião caiu", relatou, ao Só Notícias, o técnico da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Colíder, Luiz Carlos Sampaio. "O cheiro no local é muito forte devido ao estado adiantado de decomposição de muitos corpos, de acordo com relato dos índios", acrescenta Sampaio.
Os índios permanecem auxiliando os soldados porque conhecem muito bem a floresta. Para o técnico, a atitude dos caiapós mostra um gesto "humanitário dos indígenas que estão assustados com a cena horrível do local da tragédia".
Megaron e os guerreiros foram, na segunda-feira, de barco, pelo rio Xingú, até uma parte da floresta para percorrer a rota que o boeing fazia antes de envolver-se na colisão com o jato Legacy e cair, matando os 155 ocupantes. Nas aldeias próximas ao local da tragédia vivem 900 índios. Na Metruktire, fica o cacique Raoni que, de acordo com o técnico Sampaio, está muito "impressionado" com a dimensão da tragédia que ocorreu na área indígena.
16 corpos de vítimas chegaram ao IML de Brasília, em Buffalo da FAB, no início da noite. Não foi confirmado se os corpos do comandante e do co-piloto também foram trasladados. Aproximadamente 30 despojos permancem na fazenda Jarinã em câmara fria. Uma piscina com formol chegou no final da tarde na fazenda, a pedido dos peritos e médicos que trabalham na identificação dos corpos.
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