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Politica Brasil
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 03:19
Por: Téo Menezes

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Representantes da CPMI das Sanguessugas chegam a Cuiabá nesta segunda-feira para se reunir com o delegado federal Diógenes Curado Filho e o juiz da 2ª Vara, Jeferson Schneider.

Os deputados Júlio Delgado (PSB-MG), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) se reúnem com Diógenes Curado às 09h, na sede da Polícia Federal em Cuiabá. A reunião com Schneider deve ocorrer a partir das 14h, na sede da Justiça Federal em Cuiabá. Eles chegam à Capital na noite de domingo, às 22h40.

Os três parlamentares querem novas informações sobre o envolvimento de congressistas com a máfia dos sanguessugas. Ao todo, 117 inquéritos foram instaurados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Prefeitos, deputados e senadores de todos o país são alvo das investigações e terão que se explicar pessoalmente sobre o escândalo.

Depoimentos - As informações solicitadas pela CPMI se referem aos últimos depoimentos obtidos pela PF, como a da esposa do deputado Lino Rossi (PP), Querli Batistelo, que foi ouvida ontem. O pepista é um dos deputados acusados de ser o maior beneficiado pelas propinas pagas pela Planam para que congressistas indicassem a compra de ambulâncias com preço superfaturado para diversos municípios do país.

Falando com exclusividade para A Gazeta, Querli criticou a superexposição do marido. Alegou que Lino Rossi tem servido de "bode expiatório" no escândalo. "Querem notícias todos os dias e acharam ele para isso. É difícil essa situação porque é algo muito injusto", afirmou Querli, que foi ouvida ontem pela PF acompanhada do advogado José Antônio Alvarez.

Também foram ouvidos Ivo Spínola e os empresários Valdir e Valcir Piran, proprietários de factorings em Cuiabá. A Polícia Federal quer esclarecer a suposta ligação do senador Magno Malta (PL-ES) com o esquema, já que ele teria sido beneficiado com um automóvel modelo Ducato, que antes pertenciam a empresa Planam, da família Vedoin. Nenhum revelou o teor dos depoimentos, que correm em segredo de Justiça. (TM)




Fonte: A Gazeta

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