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Politica Brasil
Quarta - 04 de Outubro de 2006 às 16:07

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato pelo PT à reeleição, recebe, neste momento, ministros e governadores eleitos em primeiro turno do PT e partidos aliados para uma reunião sobre sua campanha. Na primeira parte do encontro, aberto à imprensa, Lula afirmou que deseja "debater profundamente a corrupção" e disse que os adversários não têm nenhum argumento que o vença em qualquer área de discussão.

"Acho que o povo brasileiro vai escolher em função das coisas que pode ver e que conquistou. Já teremos um debate no próximo domingo e queremos discutir ética, queremos discutir profundamente a corrupção. Vamos colocar na mesa as coisas que têm que ser debatidas. Os estudos comparativos são mortais para o governo passado", afirmou Lula.

O presidente também pediu que os candidatos aos governos eleitos não desfizessem as estruturas de campanha montadas no primeiro turno para que sejam utilizadas no segundo turno presidencial. “Os governadores reeleitos têm uma tarefa incomensurável neste segundo turno. Vamos, a partir de hoje, cobrir todo Brasil e fazer um segundo turno de muita relação com a sociedade. Vai ser uma campanha mais de rua e de mais conversa com a sociedade”, disse Lula na abertura da reunião.

Sobre as coligações Lula ressaltou que “nem prefeitos, nem governadores podem se queixar da relação que tivemos porque nenhum governador foi discriminado por não pertencer à base do governo. Se eu for reeleito, essa relação vai continuar".

O governador eleito em Sergipe, Marcelo Déda (PT), disse que o Estado está em festa por romper com “40 anos de dominação oligárquica” e garantiu seu empenho na reeleição de Lula. “Diferentemente da situação tradicional de eleições, em que o governo representa uma força conservadora e a oposição representa a renovação, o que temos agora é um governo que equilibrou a economia e deu um passo à diante na justiça social e do outro lado a tentativa de um modelo que quer voltar à antiga situação de diferenças regionais”, afirmou.

O governador eleito no Amapá, Valdez Góes (PDT), lembrou que o Estado reelegeu Lula no primeiro turno e deve elegê-lo também no segundo. Se dirigindo ao presidente, Góes disse que apóia Lula porque o “País teve a oportunidade de ver um governo comprometido com um modelo de desenvolvimento regional”.

Ciro Gomes, o governador eleito no Ceará, Cid Gomes (PSB), vice-governador eleito Omar Aziz, Eduardo Braga (PMDB-AM), dois representantes do governador reeleito em Mato Grosso Blairo Maggi (PPS).





Fonte: Último Segundo

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