Governadores garantem empenho em campanha de Lula

Os governadores eleitos que vieram a Brasília para participar de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da silva chegaram otimistas e com discursos afinados. O candidato Eduardo Campos (PSB), que disputa o segundo turno em Pernambuco, conversou com Lula e saiu antes do término da reunião em função de outros compromissos. Campos adiantou que na sexta-feira o presidente Lula estará na Bahia, onde visitará as cidades de Juazeiro e Petrolina, em Pernambuco. Além de agradecer a eleição de Jaques Wagner(PT) na Bahia, Lula vai participar de um ato de apoio com participação da militância do partido.

Eduardo Campos disse que aproveitou a vinda ao Palácio da Alvorada hoje para gravar uma mensagem de apoio ao presidente, que será usada no horário político de rádio e TV. Segundo Campos, agora é o momento de organizar a militância e os governadores eleitos devem tomar a frente da campanha nos estados. Em relação a região nordeste, Campos observou que a grande preocupação é diminuir o índice de abstenção, que passou da média de 12% para 18% nestas eleições. Questionado sobe os motivos do alto índice de abstenções, Campos disse que a Justiça eleitoral teve dificuldade de organizar o transporte para eleitores da zona rural. Ele afirmou que também é preciso reverter o quadro de votos nulos, mas que as pesquisas que a coordenação da campanha de lula tem feito até agora, apontam que ele esta muito bem e vai vencer as eleições.

O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), dedicou ao presidente lula sua vitória em primeiro turno no governo baiano e disse que o projeto de governo do presidente foi fundamental para o sucesso na Bahia. Wagner afirmou ainda que, agora, vai se dedicar inteiramente ao projeto de reeleição de Lula. "Os carros de som não foram desligados. A militância na Bahia está na rua" , declarou. Em referência à agenda do presidente, Wagner disse que sexta-feira os baianos receberão lula com bastante energia.

Já o governador eleito pelo PT do Sergipe, Marcelo Déda, destacou o trabalho desenvolvido na área social pelo governo Lula, que, segundo ele, tirou milhões de brasileiros da linha da pobreza. "Nós vamos sair para a disputa olhando nos olhos do adversário, chamando para discutir conosco qualquer ponto que eles queiram: política, economia ou ética. Nós não temos o q temer", declarou. Deda diz estar bastante disposto e avalia que neste momento é preciso fazer o enfrentamento sem cair na agressão. Déda sugeriu ainda que o presidente vá para as ruas com as mangas arregaçadas.

Binho Marques, governador eleito pelo PT do Acre, disse que o Brasil está com a casa arrumada e que o Estado do Acre reconhece a importância do trabalho do presidente até aqui. "Nós, no Acre, não paramos a campanha, estamos mobilizados e de braços abertos. Tenho certeza que este segundo turno vai marcar a vitória da verdade contra a mentira".

Wellington Dias, eleito pelo PT do Piauí, destacou o trabalho do governo sobretudo nas áreas de energia, recuperação de estradas e educação. Para ele, a reeleição de lula é uma necessidade do povo brasileiero. "Estamos entusiasmados, não só para trabalhar no Piauí, mas em todos os estdos. Se tem um brasileiro que tem moral para entrar na casa dos brasileiros, esse é Luis Inácio Lula da Silva".

Omar Aziz, vice-governador do Amazonas pelo PMDB, disse que apesar da ausência de lula no amazonas durante o primeiro turno, as urnas mostraram a aceitação do presidente no Estado, com 78% dos votos. "Eu não acho que no segundo turno temos que debater com os adversários e sim com o povo brasileiro, que vai entender que nós termos que avançar", afirmou.

Cid Gomes, do PSB do Ceará, agradeceu o apoio de Lula para a vitória dele na disputa pelo governo do Estado e parabenizou o presidente pelos 72% de votos obtidos no Ceará. "Conte com o nosso apoio, com nosso total engajamento na sua campanha", enfatizou.