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Politica Brasil
Quarta - 04 de Outubro de 2006 às 06:31

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O vereador Lúdio Cabral (PT) defendeu ontem que o deputado federal reeleito Carlos Abicalil (PT) conduza a campanha do presidente Lula (PT) à reeleição em Mato Grosso. Na avaliação de Cabral, a senadora e presidente do PT estadual, Serys Slhessarenko, que foi derrotada na disputa ao governo do Estado, deve se dedicar à sua defesa junto ao Conselho de Ética do Senado, onde está sendo investigada por envolvimento com a máfia dos sanguessugas.

Conforme o vereador, ontem à noite seria realizada uma reunião no comitê suprapartidário para iniciar as conversações a respeito da campanha do segundo turno. “Abicalil está desde ontem em Brasília discutindo isso e hoje já temos uma reunião do coletivo em Cuiabá. A intenção é reverter o quadro em Mato Grosso”, frisou Lúdio.

A ausência de Lula em Mato Grosso no primeiro turno se deu por dois motivos peculiares. “Tínhamos uma candidata ao governo envolvida no escândalo e, além disso, Cuiabá era o centro da polêmica”, afirmou ao se referir ao escândalo da máfia dos sanguessugas.

Para o parlamentar, em função do resultado das urnas, o deputado Carlos Abicalil é quem deve conduzir as articulações para formar uma frente de apoio ao presidente Lula em Mato Grosso, inclusive buscando o apoio do governador Blairo Maggi. “Acho que a Serys precisa se concentrar na defesa dela no Senado. Abicalil é hoje a pessoa mais representativa para conduzir esse processo”, disse. Abicalil, além de ser reeleito, foi o deputado mais votado, com 128.851 votos.

O PT pretende, a partir de agora, trabalhar as contradições do PSDB em Cuiabá e em Mato Grosso, para reverter o resultado da eleição presidencial no Estado. No primeiro turno, Alckmin recebeu 54,82% dos votos válidos do Estado, enquanto Lula obteve 38,65%.

Além de expor as contradições, Lúdio defende que o partido trabalhe a necessidade de se investigar o conteúdo do dossiê, contendo denúncias do envolvimento de tucanos com a máfia dos sanguessugas, que seria comprado por assessores do PT por R$ 1,7 milhão. (MR)




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