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Milhares de eleitores se rendem à irreverência
Eles chamaram a atenção durante o período eleitoral por sua irreverência, mas não conseguiram conquistar os cargos que pleiteavam. No entanto, alguns, que ganharam destaque até na imprensa nacional, tiveram um desempenho eleitoral melhor do que muitos candidatos já conhecidos da política mato-grossense.
A luta pela moralidade e a ética na política foi a bandeira da maioria dos candidatos que despertaram a atenção do eleitor pela maneira exótica como conduziram suas campanhas. Lúcio Mandioca (PRP) e Tenente Lara (PHS), que concorriam para deputado federal e estadual respectivamente, foram os mais votados entre os que optaram por essa linha de programa.
Sempre com uma mandioca em punho e prometendo acabar com os corruptos, mensaleiros e sanguessugas, Lúcio Mandioca obteve 8.905 votos. O desempenho de Mandioca foi melhor que o de políticos que disputavam o mesmo cargo, como o ex-vereador por Rondonópolis Juca Lemos (PT), que obteve 7.329 votos; a suplente de deputada federal Thaís Barbosa (PMDB), que conquistou a preferência de 6.471 eleitores, e a vereadora por Cuiabá Lueci Ramos (PFL),que teve apenas 5.855 votos.
Já o Tenente Lara, além de criticar, com muito humor, a corrupção em geral, voltou suas armas contra alguns deputados estaduais especificamente e chegou a ser questionado judicialmente sobre o seu programa eleitoral. Recusando-se a aceitar a pecha de irreverente, por acreditar que irreverência vai contra o respeito, Lara se dizia destemido.
As críticas feitas durante o programa eleitoral, que sempre trazia uma novidade capaz de arrancar risos do eleitor, lhe renderam 7.602 votos. Entre tantos que Lara deixou para trás estão os ex-deputados Emanuel Pinheiro (PL), com 6.975 votos; Luiz Soares (PSDB), 6.421; Benedito Pinto (PMDB), 5.741, e o deputado Nataniel de Jesus (PMDB) que conquistou apenas 4.286 votos.
Além dos dois citados, outros tentaram usar a mesma tática da irreverência para chamar a atenção do eleitor. Porém, não tiveram o mesmo sucesso. O candidato a deputado federal Hélio Silva (PPS), que se identificava como o Papa-Corrupto, obteve 1.557 votos.
Já o petista Nosangue apelou para a simplicidade da campanha. Percorreu as principais ruas e avenidas de Cuiabá e Várzea Grande a pé em busca de eleitores. Chegou a gastar mais de quatro botinas e anotar milhares de telefones e contados de eleitores, porém, nas urnas foram depositados apenas 2.547 votos para ele.
Outro conhecido dos eleitores mato-grossenses é o Muvuca, que nesta eleição tentou conquistar uma vaga na Câmara Federal. Muvuca usou peruca, xingou parlamentares, falou que iria derrubar o Congresso para construir outro, mas, no final, contou com uma inexpressiva votação de 459 votos.
Embora não tenham sido eleitos, esses candidatos tiveram o seu “minuto de fama” e, alguns, com certeza voltarão à cena política no próximo pleito. (MR)
A luta pela moralidade e a ética na política foi a bandeira da maioria dos candidatos que despertaram a atenção do eleitor pela maneira exótica como conduziram suas campanhas. Lúcio Mandioca (PRP) e Tenente Lara (PHS), que concorriam para deputado federal e estadual respectivamente, foram os mais votados entre os que optaram por essa linha de programa.
Sempre com uma mandioca em punho e prometendo acabar com os corruptos, mensaleiros e sanguessugas, Lúcio Mandioca obteve 8.905 votos. O desempenho de Mandioca foi melhor que o de políticos que disputavam o mesmo cargo, como o ex-vereador por Rondonópolis Juca Lemos (PT), que obteve 7.329 votos; a suplente de deputada federal Thaís Barbosa (PMDB), que conquistou a preferência de 6.471 eleitores, e a vereadora por Cuiabá Lueci Ramos (PFL),que teve apenas 5.855 votos.
Já o Tenente Lara, além de criticar, com muito humor, a corrupção em geral, voltou suas armas contra alguns deputados estaduais especificamente e chegou a ser questionado judicialmente sobre o seu programa eleitoral. Recusando-se a aceitar a pecha de irreverente, por acreditar que irreverência vai contra o respeito, Lara se dizia destemido.
As críticas feitas durante o programa eleitoral, que sempre trazia uma novidade capaz de arrancar risos do eleitor, lhe renderam 7.602 votos. Entre tantos que Lara deixou para trás estão os ex-deputados Emanuel Pinheiro (PL), com 6.975 votos; Luiz Soares (PSDB), 6.421; Benedito Pinto (PMDB), 5.741, e o deputado Nataniel de Jesus (PMDB) que conquistou apenas 4.286 votos.
Além dos dois citados, outros tentaram usar a mesma tática da irreverência para chamar a atenção do eleitor. Porém, não tiveram o mesmo sucesso. O candidato a deputado federal Hélio Silva (PPS), que se identificava como o Papa-Corrupto, obteve 1.557 votos.
Já o petista Nosangue apelou para a simplicidade da campanha. Percorreu as principais ruas e avenidas de Cuiabá e Várzea Grande a pé em busca de eleitores. Chegou a gastar mais de quatro botinas e anotar milhares de telefones e contados de eleitores, porém, nas urnas foram depositados apenas 2.547 votos para ele.
Outro conhecido dos eleitores mato-grossenses é o Muvuca, que nesta eleição tentou conquistar uma vaga na Câmara Federal. Muvuca usou peruca, xingou parlamentares, falou que iria derrubar o Congresso para construir outro, mas, no final, contou com uma inexpressiva votação de 459 votos.
Embora não tenham sido eleitos, esses candidatos tiveram o seu “minuto de fama” e, alguns, com certeza voltarão à cena política no próximo pleito. (MR)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271236/visualizar/
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