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Cidades/Geral
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 18:22

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Os dois primeiros corpos das vítimas do vôo 1907 da Gol chegaram às 17h43 no IML (Instituto Médico Legal) de Brasília. Com base em impressões digitais que já foram coletadas por peritos no local do acidente, os legistas esperam identificar as primeiras vítimas ainda nesta terça-feira. Os 155 ocupantes do Boeing morreram.

O diretor do IML, José Flávio de Souza Bezerra, afirmou nesta terça que desde ontem informações são recolhidas com os parentes das vítimas. Essas informações incluem um questionário com os características das pessoas, como tatuagens, cicatrizes, pinos de cirurgias, radiografias, entre outros. Além disso, os parentes dizem que já começaram a fazer coleta de sangue para realizar exames de DNA. Até a tarde desta terça, 45 já haviam sido preenchidos.

Bezerra disse que já pediu aos institutos de indentificação dos Estados para que mandassem as fichas das vítimas com suas impressões digitais para comparação. Os dados de 40 deles já estão no IML de Brasília.

Segundo o IML, a intenção é confrontar os dados como as impressões digitais e as características apontadas pelos parentes para evitar que familiares tenham contato visual com os corpos, já que vários devem chegar a Brasília irreconhecíveis.

Cinco caminhões frigoríficos serão usados pelo IML para o transporte dos corpos entre a base aérea e o instituto. A capacidade do IML de Brasília é de 70 a 80 corpos, mas há possibilidade de os restos mortais serem deixados nos próprios caminhões durante o processo de identificação. A expectativa é de que o preenchimento das fichas seja concluído amanhã. O IML também aguarda a chegada de mais corpos também amanhã.

Ajuda Internacional

Os governos de Israel e Alemanha disponibilizaram técnicos para ajudar a Polícia Científica na identificação dos corpos. Os diretor do IML disse acreditar que não será necessário no momento, mas disse ver com "bons olhos" a ajuda.

Segurança

Nesta terça, a sede do IML virou área de segurança. Policiais civis do Departamento de Operações Especiais cercaram o prédio com cones e equipamentos que furam os pneus dos carros que tentaram passar. Também foi instalada uma cortina para evitar que o prédio seja observado.

Segundo o diretor do instituto, o isolamento é uma questão de organização para afastar curiosos e imprensa.





Fonte: Folha Online

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