"É embaraçoso ter Maluf na Câmara", diz Gabeira
O deputado explicou sua alta votação, " A generosidade do povo do Rio e o desejo de mandar um recado claro sobre a necessidade de combater a corrupção e de uma reforma política. Há a sensação de que as estruturas políticas estão apodrecidas".
Comparou as restrições impostas ao seu partido (PV), a situação de Plutão (já não é considerado pertecente ao sistema solar), por não ter alcançado um número minímo de votos e não poder pleitiar, por exemplo, uma presidência nas comissões instaladas. "Foi rebaixado, mas continua aí", e complementou; " Uma das punições é não poder ser presidente de comissão. Mas eu nunca fui. Na CPI, sou suplente do suplente. O que define não é o cargo, mas a capacidade".
Ele falou ainda a respeito sobre o suposto apoio ao Alckmin, por parte do seu partido (PV)e sua opinião pessoal. " Há uma conversação em curso no PV no sentido de apoiar o Alckmin. Não vou propor o voto nulo, e possivelmente vou votar nele. Mas não me interessa entrar na campanha de ninguém. Eles estão sendo eleitos para governar, eu para fiscalizar. Eu me considero uma pessoa independente apoiando projetos que acho corretos e criticando os que não acho corretos ". Respondeu ainda sobre uma possível futura candidatura a prefeito ou governador da parte dele, " Eu tenho uma dificuldade por causa dos meus temas, que são sempre utilizados de uma forma negativa. Veja o caso do Sérgio Cabral candidato a governador pelo PMDB: fizeram um panfleto dizendo que ele que apóia o casamento gay. Não cogito a hipótese".
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