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Politica Brasil
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 06:33
Por: Sonia Fiori

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Foram 306 prisões no dia das eleições no Estado. Os números são do comandante geral da Polícia Militar, coronel Leovaldo Sales. Apesar da quantidade de pessoas detidas, o oficial disse que o pleito transcorreu de forma tranqüila. Um total de 3.200 militares foi colocado à disposição da Justiça Eleitoral para garantir a segurança.

Em Cuiabá foram 10 prisões. As demais foram no interior do Estado, onde um efetivo de 1.062 policiais foi utilizado. Além da Polícia Militar, os serviços de inteligência das Polícias Civil e Federal atuaram na segurança das eleições.

De acordo com o comandante, muitas prisões foram por crimes de boca-de-urna, compra de voto, além de situações consideradas menos graves, como pequenos tumultos provocados por eleitores ou desacato a autoridade. Sales lembrou que em Cuiabá o reduzido número de ocorrências tem explicação. Segundo ele, é na Capital que se concentram as maiores representações da Justiça Eleitoral e também de movimentos que lutam pela defesa do combate à corrupção eleitoral. “Aqui estão todas as representações, tivemos juízes eleitorais, promotores, OAB e também coordenadores de movimentos, como o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), reunidos em Cuiabá. Então isso colabora para frear as tentativas de fraudes, porque aqui na capital há mais mecanismos para coibir as práticas ilícitas”, avaliou Sales.

A minirreforma eleitoral, segundo Salles, é um elemento a mais para auxiliar na melhoria do pleito, colaborando inclusive com a segurança pública. “A minirreforma limitou a propaganda eleitoral, então deixou poucas brechas para que candidatos ou militantes burlassem a legislação, assim também diminuíram as ocorrências no dia da eleição”, pontuou. O comandante analisou a não-adição da lei seca para Cuiabá e lembrou que a falta do mecanismo de coibição ao consumo de bebidas não causou reflexos negativos durante o pleito.

De acordo com o comandante, o segundo turno deverá contar com menor aparato da Polícia Militar no Estado, já que não seria necessário envolver o mesmo número de agentes na nova eleição. “Vamos nos reunir com o Tribunal Regional Eleitoral nesta semana para discutir a estratégia de segurança do segundo turno. Acredito que o efetivo será menor até porque não há necessidade de montar uma estrutura completa, uma vez que a disputa não é local, não envolve rivalidades, o que deverá gerar menos ocorrências”, avaliou.

Sales reiterou que o segundo turno deverá transcorrer com a mesma tranqüilidade do primeiro turno no Estado. “Esperamos que a população mais uma vez dê exemplo de bom comportamento e que exerça seu direito de escolher o presidente da maneira consciente”, concluiu.




Fonte: Diário de Cuiabá

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