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Campanha de Lula ataca FHC e busca PMDB
A campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno será ser mais agressiva, citando as denúncias de corrupção envolvendo o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, e irá priorizar, nas negociações de alianças, o apoio formal do PMDB. Por sua vez, a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência definiu duas diretrizes principais, além da costura de alianças: investir no escândalo do dossiê e evitar a discussão dos oito anos de governo FHC.
Por outro lado, as duas campanhas terão algo em comum na etapa decisiva do pleito, conforme sinalizaram Lula e Alckmin: investir pesado no corpo-a-corpo, buscando votos pelo País, com auxílio das lideranças mais votadas de cada coligação no primeiro turno. Tanto Lula quanto Geraldo Alckmin usaram hoje a expressão "pé na estrada" para dar o tom de sua campanha.
As estratégias petistas de fazer uso das suspeitas contra a gestão FHC foram reveladas nesta segunda-feira à noite pelo ex-ministro e deputado federal eleito Ciro Gomes (PSB-CE), dono da maior votação proporcional do País nessas eleições, e pelo coordenador de campanha à reeleição de Lula, Marco Aurélio Garcia, que concederam entrevista após reunião de coordenação política no Palácio da Alvorada. Ciro afirmou que "a coalizão PSDB e PFL é responsável pelos mais graves escândalos impunes da história republicana brasileira" referindo-se à suspeita de compra de votos para aprovar a reeleição de FHC e denúncias de irregularidades envolvendo o processo de privatização.
Já a campanha tucana pretende justamente desvincular Alckmin da imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), apresentando o candidato como um homem de "popostas", insistindo na tecla de que Lula é um postulante de "retrovisor", que não está preparado para discutir futuro. Uma das prioridades de Alckmin será aproveitar como principais cabos eleitorais os tucanos José Serra, eleito para o governo de São Paulo, e o governador Aécio Neves, reeleito em Minas Gerais com uma votação de 77%. Outra prioridade será intensificar a busca de votos no Nordeste, onde Alckmin tem seu pior desempenho e Lula, o melhor.
>"Temos a preocupação de fazer mais campanha no Nordeste. Teve pouca campanha em Pernambuco e na Bahia. Onde teve campanha, teve disputa", analisou o deputado Roberto Freire (PPS-PE), um dos conselheiros da campanha de Alckmin.
O coordenador de Lula, Marco Aurélio Garcia, focou nas estratégias de alianças, se dizendo "otimista" em conquistar o apoio do PMDB. Ele sinalizou que também pretende procurar "outras forças que se comprometam a levar adiante o processo de transformação social e impedir o retrocesso social, político e econômico que uma vitória de Geraldo Alckmin representaria".
Ciro, que vai participar intensamente da campanha neste segundo turno, bem como o ex-ministro Jaques Wagner, eleito governador em primeiro turno na Bahia, voltou a contestar o uso político da oposição do caso do dossiê.
"Não é ético aproveitar escândalos para criticar um candidato", disse. "Irregularidades como essas merecem severa apuração, sejam praticadas por quem for, mas não é correto que se use disso para manipular consciências". Ciro também se queixou da imprensa, "em parte facciosa", segundo ele.
Por outro lado, as duas campanhas terão algo em comum na etapa decisiva do pleito, conforme sinalizaram Lula e Alckmin: investir pesado no corpo-a-corpo, buscando votos pelo País, com auxílio das lideranças mais votadas de cada coligação no primeiro turno. Tanto Lula quanto Geraldo Alckmin usaram hoje a expressão "pé na estrada" para dar o tom de sua campanha.
As estratégias petistas de fazer uso das suspeitas contra a gestão FHC foram reveladas nesta segunda-feira à noite pelo ex-ministro e deputado federal eleito Ciro Gomes (PSB-CE), dono da maior votação proporcional do País nessas eleições, e pelo coordenador de campanha à reeleição de Lula, Marco Aurélio Garcia, que concederam entrevista após reunião de coordenação política no Palácio da Alvorada. Ciro afirmou que "a coalizão PSDB e PFL é responsável pelos mais graves escândalos impunes da história republicana brasileira" referindo-se à suspeita de compra de votos para aprovar a reeleição de FHC e denúncias de irregularidades envolvendo o processo de privatização.
Já a campanha tucana pretende justamente desvincular Alckmin da imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), apresentando o candidato como um homem de "popostas", insistindo na tecla de que Lula é um postulante de "retrovisor", que não está preparado para discutir futuro. Uma das prioridades de Alckmin será aproveitar como principais cabos eleitorais os tucanos José Serra, eleito para o governo de São Paulo, e o governador Aécio Neves, reeleito em Minas Gerais com uma votação de 77%. Outra prioridade será intensificar a busca de votos no Nordeste, onde Alckmin tem seu pior desempenho e Lula, o melhor.
>"Temos a preocupação de fazer mais campanha no Nordeste. Teve pouca campanha em Pernambuco e na Bahia. Onde teve campanha, teve disputa", analisou o deputado Roberto Freire (PPS-PE), um dos conselheiros da campanha de Alckmin.
O coordenador de Lula, Marco Aurélio Garcia, focou nas estratégias de alianças, se dizendo "otimista" em conquistar o apoio do PMDB. Ele sinalizou que também pretende procurar "outras forças que se comprometam a levar adiante o processo de transformação social e impedir o retrocesso social, político e econômico que uma vitória de Geraldo Alckmin representaria".
Ciro, que vai participar intensamente da campanha neste segundo turno, bem como o ex-ministro Jaques Wagner, eleito governador em primeiro turno na Bahia, voltou a contestar o uso político da oposição do caso do dossiê.
"Não é ético aproveitar escândalos para criticar um candidato", disse. "Irregularidades como essas merecem severa apuração, sejam praticadas por quem for, mas não é correto que se use disso para manipular consciências". Ciro também se queixou da imprensa, "em parte facciosa", segundo ele.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271607/visualizar/
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