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Renovação da Câmara é a mais alta desde 1994, aponta Diap
O índice de renovação da Câmara dos Deputados é o mais alto desde 1994, segundo cálculo divulgado hoje pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Em umas eleições mais disputadas dos últimos anos (10 candidatos por vaga), o Diap registrou um índice de renovação de 52%, com 246 deputados novos na Casa. Em 1994, 54% da Casa era composta por parlamentares que não faziam parte da legislação anterior.
Apesar de 84,4% dos deputados eleitos em 2002 terem tentado mais um mandato --o índice mais alto desde 1998-- somente 48% conseguiram se reeleger. Em 2002, quase 70% dos deputados haviam conseguido se reeleger.
Os números contrariam em parte as previsões de que a legislação eleitoral iria favorecer os políticos com mandato, já com uma base consolidada de eleitores e com uma rede de apoios financeiros bem formada. A proibição dos showmícios também desestimulou a prática dos grandes eventos públicos, em que vários candidatos se apresentavam, a um custo menor.
Dois fatores, no entanto, contribuíram tornar esse cenário mais complicado. Primeiro, o "fator indignação" dos eleitores com os últimos escândalos que atingiram o Legislativo, notadamente a crise do "mensalão" e o esquema dos sanguessugas.
"Os novos [deputados] foram favorecidos pelo clima de indignação dos eleitores. Mas somente isso não explica tudo. Os candidatos novos também se esforçaram mais na campanha que os velhos candidatos", afirma Antônio Augusto de Queiroz, analista do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Apesar de 84,4% dos deputados eleitos em 2002 terem tentado mais um mandato --o índice mais alto desde 1998-- somente 48% conseguiram se reeleger. Em 2002, quase 70% dos deputados haviam conseguido se reeleger.
Os números contrariam em parte as previsões de que a legislação eleitoral iria favorecer os políticos com mandato, já com uma base consolidada de eleitores e com uma rede de apoios financeiros bem formada. A proibição dos showmícios também desestimulou a prática dos grandes eventos públicos, em que vários candidatos se apresentavam, a um custo menor.
Dois fatores, no entanto, contribuíram tornar esse cenário mais complicado. Primeiro, o "fator indignação" dos eleitores com os últimos escândalos que atingiram o Legislativo, notadamente a crise do "mensalão" e o esquema dos sanguessugas.
"Os novos [deputados] foram favorecidos pelo clima de indignação dos eleitores. Mas somente isso não explica tudo. Os candidatos novos também se esforçaram mais na campanha que os velhos candidatos", afirma Antônio Augusto de Queiroz, analista do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271648/visualizar/
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