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Politica Brasil
Segunda - 02 de Outubro de 2006 às 15:02

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O petista Jaques Wagner, que comemora sua vitória ao Governo da Bahia já no primeiro turno, disse que vai fazer o possível para ajudar reeleger o presidente Lula.

Wagner afirmou, em entrevista à Rádio CBN, que as críticas ferozes do senador Antônio Carlos Magalhães (PF) a Lula atrapalharam a candidatura do atual governador, Paulo Souto (PFL), antes considerado franco favorito. "Ele tratou incorretamente o presidente da República e o povo baiano percebeu isso", avaliou.

Wagner, que deixou o Ministério das Relações Institucionais para concorrer ao governo baiano quando tinha apenas 13% da preferência de votos nas pesquisas, contou que foi muito criticado por sua decisão e que agora se sente recompensado. A eleição dele quebra uma hegemonia de 16 anos do PFL naquele estado.

Revisão de conceitos no PT O governador disse que é preciso fazer "uma revisão de conceitos e princípios dentro do próprio PT". Ele admitiu que o caso da compra do dossiê afetou a candidatura do presidente Lula, mas assegurou que Lula não tinha conhecimento do que estava havendo. "Nada justifica se envolver com marginais", alertou, referindo-se aos petistas que compraria o dossiê contra tucanos do empresário Luiz Antônio Vedoin, acusado de ser o operador da máfia das ambulâncias.

Polarização política no Brasil Wagner avaliou o quadro de polarização política do Brasil a partir das eleições de ontem, em que a preferência do eleitorado do Sul e Sudeste recaiu ao PSDB e a do Norte e do Nordeste, ao PT. Ele considerou a situação negativa, "se isso for interpretado como um Brasil dividido". O petista admitiu que essa clara divisão regional pode ter ocorrido porque o governo Lula trabalhou muito pelas "regiões mais empobrecidas" do país, o que se refletiu nas urnas.





Fonte: Terra

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