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Politica Brasil
Segunda - 02 de Outubro de 2006 às 10:38
Por: Josi Costa

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É difícil acreditar mas a trajetória de uma folha de papel, até seu destino final, polui o meio ambiente, compromete a qualidade da água, ajuda a desmatar a floresta e a consumir mais energia e água. Se não forem recolhidas a tempo e recicladas, toneladas de panfletos e santinhos esparramados pelos cabos eleitorais nas ruas e calçadas da capital e de Várzea Grande vão parar nos rios Cuiabá e Coxipó, principais fontes de abastecimento de água.

Campanhas de defesa ao meio ambiente alertam que são necessárias três toneladas de madeira - normalmente pinus e eucalipto - para produzir uma t de papel. A reciclagem desse volume, ao invés do descarte criminoso no meio ambiente, geraria economia de pelo menos 20 mil litros de água e 1,2 mil l de óleo combustível.

A produção de papel consome muito mais água e energia do que qualquer outra atividade industrial, segundo o Instituto Brasileiro do Consumidor (Idec), organização sem fins lucrativos e defensora do uso sustentável dos recursos naturais.

Pelo comportamento geral dos eleitores, o lixo de campanha servirá apenas para cometer mais um crime ambiental, já que é ignorado, mesmo à porta dos locais de votação. "Isso aí já mostra a falta de educação dos políticos. Eles deveriam dar bom exemplo", criticou a dona-de-casa Maria Aparecida de Souza, 49, de Bonsucesso. "Quem vai apanhar um papel no chão pra decidir o voto. Tem que sair de casa sabendo em quem vai votar", completou. "Eles não cuidam a cidade agora vão cuidar depois?", perguntou o agricultor aposentado José Aquino dos Reis, 72.




Fonte: A Gazeta

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