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Lula culpa PT por segundo turno
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva culpou ontem à noite o PT por não ter vencido no primeiro turno a eleição que o reconduziria ao Palácio do Planalto. Em reunião com a coordenação política do governo, no Palácio da Alvorada, Lula lamentou a avalanche de erros cometidos pelo PT durante a campanha contra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, e disse que tentará intervir na crise que se abateu sobre o partido.
“Estou com a alma machucada e temos de resolver isso para iniciar a campanha do segundo turno. Não é possível que a gente continue convivendo com tanta crise sem fazer nada”, afirmou o presidente. “Agora, é preciso tocar a vida para a frente”, completou, convocando novo encontro para esta segunda, às 9 horas, no Planalto.
Lula chamou os ministros para acompanhar com ele a apuração dos votos assim que foram divulgados os preocupantes resultados da boca-de-urna. Participaram da reunião o vice-preisdente José Alencar, os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Relações Institucionais), Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) e Guido Mantega (Fazenda).
“Essa questão do dossiê evidentemente atrapalhou a campanha”, admitiu Mantega. “As fotos do dinheiro foram supervalorizadas pela imprensa e isso causou uma turbulência inesperada.”
Lula confiante Na manhã do último domingo, ao chegar para votar em São Bernardo do Campo, berço político do PT , Lula procurou demonstrar confiança na vitória. “Estamos confiantes em que o Brasil tem um destino traçado”, afirmou Lula, ao sair da 70ª seção da Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo. Vestido com uma jaqueta branca, indicando com os dedos o “L” de Lula, o presidente foi recebido com um misto de aplausos e vaias, mas a claque era maior.
“Cadê os 10 milhões de empregos?”, gritou um eleitor, numa referência a uma promessa não cumprida de campanha. Lula não deu ouvidos e prosseguiu: “O País tende a continuar crescendo e a vida do povo tende a continuar melhorando.”
Logo cedo, o presidente fez um apelo aos eleitores para que pusessem o “sonho” nas urnas, permitindo a seu governo “consolidar”, num novo mandato, as mudanças “de que o Brasil tanto precisa”.
Diante das câmeras, Lula recorreu a frases habitualmente usadas em eleições, mencionando a “maturidade” dos brasileiros e o “momento glorioso” para a democracia. Seus auxiliares, no entanto, admitiram o nervosismo no comitê da campanha.
O presidente chegou à pequena escola onde vota há duas décadas acompanhado da primeira-dama, Marisa, de Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, de Eduardo Suplicy, que concorre ao Senado, e do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Ficou ali por exatos 20 minutos. O clima era muito diferente do observado há quatro anos, quando foi recepcionado por uma multidão com aplausos e, ao sair, beijou a bandeira do Brasil.
Bate-boca Alguns eleitores se irritaram com os detectores de metal instalados na entrada da escola, uma exigência da Presidência da República. Houve tumulto e empurra-empurra quando Lula entrou na seção, uma sala acanhada para o turbilhão de fotógrafos e cinegrafistas.
Fiscais do PSDB e do PSB bateram boca com assessores do presidente e funcionários da campanha. Alegaram que a Lei Eleitoral proibia que os jornalistas usassem o crachá com a inscrição Campanha Lula, adornado pela estrela do PT. Para evitar mais discussão, os petistas cederam.
Colaborou Vanice Cioccari
“Estou com a alma machucada e temos de resolver isso para iniciar a campanha do segundo turno. Não é possível que a gente continue convivendo com tanta crise sem fazer nada”, afirmou o presidente. “Agora, é preciso tocar a vida para a frente”, completou, convocando novo encontro para esta segunda, às 9 horas, no Planalto.
Lula chamou os ministros para acompanhar com ele a apuração dos votos assim que foram divulgados os preocupantes resultados da boca-de-urna. Participaram da reunião o vice-preisdente José Alencar, os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Relações Institucionais), Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) e Guido Mantega (Fazenda).
“Essa questão do dossiê evidentemente atrapalhou a campanha”, admitiu Mantega. “As fotos do dinheiro foram supervalorizadas pela imprensa e isso causou uma turbulência inesperada.”
Lula confiante Na manhã do último domingo, ao chegar para votar em São Bernardo do Campo, berço político do PT , Lula procurou demonstrar confiança na vitória. “Estamos confiantes em que o Brasil tem um destino traçado”, afirmou Lula, ao sair da 70ª seção da Escola Estadual Dr. João Firmino Correia de Araújo. Vestido com uma jaqueta branca, indicando com os dedos o “L” de Lula, o presidente foi recebido com um misto de aplausos e vaias, mas a claque era maior.
“Cadê os 10 milhões de empregos?”, gritou um eleitor, numa referência a uma promessa não cumprida de campanha. Lula não deu ouvidos e prosseguiu: “O País tende a continuar crescendo e a vida do povo tende a continuar melhorando.”
Logo cedo, o presidente fez um apelo aos eleitores para que pusessem o “sonho” nas urnas, permitindo a seu governo “consolidar”, num novo mandato, as mudanças “de que o Brasil tanto precisa”.
Diante das câmeras, Lula recorreu a frases habitualmente usadas em eleições, mencionando a “maturidade” dos brasileiros e o “momento glorioso” para a democracia. Seus auxiliares, no entanto, admitiram o nervosismo no comitê da campanha.
O presidente chegou à pequena escola onde vota há duas décadas acompanhado da primeira-dama, Marisa, de Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, de Eduardo Suplicy, que concorre ao Senado, e do ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Ficou ali por exatos 20 minutos. O clima era muito diferente do observado há quatro anos, quando foi recepcionado por uma multidão com aplausos e, ao sair, beijou a bandeira do Brasil.
Bate-boca Alguns eleitores se irritaram com os detectores de metal instalados na entrada da escola, uma exigência da Presidência da República. Houve tumulto e empurra-empurra quando Lula entrou na seção, uma sala acanhada para o turbilhão de fotógrafos e cinegrafistas.
Fiscais do PSDB e do PSB bateram boca com assessores do presidente e funcionários da campanha. Alegaram que a Lei Eleitoral proibia que os jornalistas usassem o crachá com a inscrição Campanha Lula, adornado pela estrela do PT. Para evitar mais discussão, os petistas cederam.
Colaborou Vanice Cioccari
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271931/visualizar/
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