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Juiz pede reforço policial e investiga crime político no sertão alagoano
O juiz eleitoral Maurílio da Silva Ferraz solicitou hoje ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) reforço policial na cidade de Junqueiro, no sertão alagoano.
O motivo alegado é um crime, supostamente de natureza política, em que o acusado é o prefeito de Teotônio Vilela, João José Pereira Filho (PSDB), o Joãozinho. Doze homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e integrantes das polícias Civil e Militar estão na cidade, além do secretário de Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos e o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino.
"A cidade de Junqueiro tem um dos climas políticos mais tensos nas eleições deste ano no Estado", resumiu o juiz Ferraz. "Quero esclarecer este caso hoje, antes da eleição. Se tiver que prender pessoas, prendo logo hoje", apontou.
Segundo depoimentos prestados à polícia, por volta das 22h40 de ontem, dois carros, uma Frontier cor verde e uma L200 cor prata estacionaram em frente à casa da primeira vítima, José Miguel dos Santos e atiraram pedras em seu carro, que estava estacionado. De acordo com o depoimento desta testemunha, entre os que dirigiam o carro estava o prefeito de Teotônio Vilela, Joãozinho.
Depois, os dois carros se dirigiram ao povoado de Retiro, em Junqueiro. Lá, os integrantes dos carros deram dois tiros, de arma de fogo, contra Josiele de Souza Santos. Informações iniciais dão conta que Josiele é cabo eleitoral de políticos de oposição a Joãozinho.
Um dos tiros atingiu a perna de Josiele, mas ela foi medicada e passa bem. O outro atingiu seu carro. Ela declarou à polícia "que o crime tem natureza política porque deixou de trabalhar para os autores do disparo e estavam trabalhando para outro candidato", completou. Ela confirmou que em um dos carros estava o prefeito de Teotônio Vilela. "Considero o que aconteceu muito grave porque existe uma disputa política entre dois grupos", explicou o juiz Ferraz.
O prefeito de Teotônio Vilela é rival de prefeito de Junqueiro, Raimundo Tavares (PTB). Em 2002, o grupo político de Joãozinho perdeu o controle político da cidade para o grupo de Tavares. Joãozinho apóia, ao Governo do Estado, o senador Teotonio Vilela Filho (PSDB); em Junqueiro, Raimundo Tavares declarou o voto ao rival de Téo na disputa, o deputado federal João Lyra (PTB).
Neste sábado pela manhã, em Arapiraca, o segundo maior colégio eleitoral de Alagoas, na região Agreste, o senador tucano e o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), seu aliado político, estavam em campanha política quando o helicóptero sofreu uma pane e foi obrigado a fazer um pouso forçado. Não houve feridos. Calheiros ventilou a possibilidade de sabotagem.
Depois do acidente, uma mensagem distribuída através do correio eletrônico, entregue a autoridades do Estado e apócrifa, aponta uma suposta tentativa de Renan de culpar o grupo político de Lyra pela pane no helicóptero.
O motivo alegado é um crime, supostamente de natureza política, em que o acusado é o prefeito de Teotônio Vilela, João José Pereira Filho (PSDB), o Joãozinho. Doze homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e integrantes das polícias Civil e Militar estão na cidade, além do secretário de Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos e o diretor geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino.
"A cidade de Junqueiro tem um dos climas políticos mais tensos nas eleições deste ano no Estado", resumiu o juiz Ferraz. "Quero esclarecer este caso hoje, antes da eleição. Se tiver que prender pessoas, prendo logo hoje", apontou.
Segundo depoimentos prestados à polícia, por volta das 22h40 de ontem, dois carros, uma Frontier cor verde e uma L200 cor prata estacionaram em frente à casa da primeira vítima, José Miguel dos Santos e atiraram pedras em seu carro, que estava estacionado. De acordo com o depoimento desta testemunha, entre os que dirigiam o carro estava o prefeito de Teotônio Vilela, Joãozinho.
Depois, os dois carros se dirigiram ao povoado de Retiro, em Junqueiro. Lá, os integrantes dos carros deram dois tiros, de arma de fogo, contra Josiele de Souza Santos. Informações iniciais dão conta que Josiele é cabo eleitoral de políticos de oposição a Joãozinho.
Um dos tiros atingiu a perna de Josiele, mas ela foi medicada e passa bem. O outro atingiu seu carro. Ela declarou à polícia "que o crime tem natureza política porque deixou de trabalhar para os autores do disparo e estavam trabalhando para outro candidato", completou. Ela confirmou que em um dos carros estava o prefeito de Teotônio Vilela. "Considero o que aconteceu muito grave porque existe uma disputa política entre dois grupos", explicou o juiz Ferraz.
O prefeito de Teotônio Vilela é rival de prefeito de Junqueiro, Raimundo Tavares (PTB). Em 2002, o grupo político de Joãozinho perdeu o controle político da cidade para o grupo de Tavares. Joãozinho apóia, ao Governo do Estado, o senador Teotonio Vilela Filho (PSDB); em Junqueiro, Raimundo Tavares declarou o voto ao rival de Téo na disputa, o deputado federal João Lyra (PTB).
Neste sábado pela manhã, em Arapiraca, o segundo maior colégio eleitoral de Alagoas, na região Agreste, o senador tucano e o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), seu aliado político, estavam em campanha política quando o helicóptero sofreu uma pane e foi obrigado a fazer um pouso forçado. Não houve feridos. Calheiros ventilou a possibilidade de sabotagem.
Depois do acidente, uma mensagem distribuída através do correio eletrônico, entregue a autoridades do Estado e apócrifa, aponta uma suposta tentativa de Renan de culpar o grupo político de Lyra pela pane no helicóptero.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272290/visualizar/
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