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Voluntários garantem eleição no Pantanal
Voluntários são os responsáveis pelas seções eleitorais em regiões longínquas do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. No município de Corumbá, a 426 quilômetros ao noroeste de Campo Grande, há duas seções onde as urnas percorrem longos percursos que incluem estradas e várias horas de barco pelo rio Paraguai.
Esta é a quarta eleição de Márcio José Pimenta Neco, 26 anos, como presidente da sessão eleitoral que funciona no Forte Coimbra, um destacamento do Exército no meio do Pantanal. Márcio saiu de sua casa em Corumbá por volta das 6h de hoje, passou no fórum para apanhar duas urnas eletrônicas e as listas de eleitores, depois foi levado por uma viatura do Corpo de Bombeiros até o distrito de Porto Morrinhos, a 70 quilômetros do centro da cidade. De lá, tomou uma lancha para mais quatro horas pelo curso sinuoso do rio Paraguai até chegar ao forte.
O voluntário voltará à sua casa na tarde de segunda-feira, já que deve transmitir os dados de sua seção eleitoral logo após o encerramento da votação, 17h de amanhã, por uma questão de segurança. As lanchas que cortam o rio à noite são pequenas. Ele receberá alimentação e hospedagem no próprio quartel.
"É uma coisa muito gratificante, estou fazendo a minha parte", disse hoje o mesário, antes de pegar a estrada.
Há uma curiosidade na história: como ele está longe do centro da cidade, onde é sua seção eleitoral, justificará o voto na eleição. Márcio acha que a participar como mesário compensa não votar, já que em Forte Coimbra estão cadastrados 320 eleitores.
Quando perguntado sobre a sucessão de escândalos que marcaram os últimos tempos do cenário nacional, Márcio tem um argumento pronto: "você não pode desistir do processo de mudança; se desistir a coisa só tende a piorar".
Esta é a quarta eleição de Márcio José Pimenta Neco, 26 anos, como presidente da sessão eleitoral que funciona no Forte Coimbra, um destacamento do Exército no meio do Pantanal. Márcio saiu de sua casa em Corumbá por volta das 6h de hoje, passou no fórum para apanhar duas urnas eletrônicas e as listas de eleitores, depois foi levado por uma viatura do Corpo de Bombeiros até o distrito de Porto Morrinhos, a 70 quilômetros do centro da cidade. De lá, tomou uma lancha para mais quatro horas pelo curso sinuoso do rio Paraguai até chegar ao forte.
O voluntário voltará à sua casa na tarde de segunda-feira, já que deve transmitir os dados de sua seção eleitoral logo após o encerramento da votação, 17h de amanhã, por uma questão de segurança. As lanchas que cortam o rio à noite são pequenas. Ele receberá alimentação e hospedagem no próprio quartel.
"É uma coisa muito gratificante, estou fazendo a minha parte", disse hoje o mesário, antes de pegar a estrada.
Há uma curiosidade na história: como ele está longe do centro da cidade, onde é sua seção eleitoral, justificará o voto na eleição. Márcio acha que a participar como mesário compensa não votar, já que em Forte Coimbra estão cadastrados 320 eleitores.
Quando perguntado sobre a sucessão de escândalos que marcaram os últimos tempos do cenário nacional, Márcio tem um argumento pronto: "você não pode desistir do processo de mudança; se desistir a coisa só tende a piorar".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272341/visualizar/
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