Gerência do BB teria acessado contas antes da operação da PF
Os investigadores do BB não descartam que os acessos tenham sido efetuados pelos respectivos gerentes das contas de Abel e Vedoin. Mas tal procedimento seria atípico. E pesa contra essa hipótese o fato dos acessos terem ocorrido às vésperas da prisão dos petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha, período em que, segundo as escutas legais feitas pela PF, a confecção do dossiê estava em pleno andamento. As prisões ocorreram no último dia 15. A suspeita é de que para chegar a essa documentação o ex-vice-presidente de Análise e Risco do BB, Expedito, tenha patrocinado a violação do sigilo dos dois empresários. A quebra do sigilo de Abel e Vedoin teria como finalidade construir um conjunto de provas bancárias para dar veracidade e credibilidade ao dossiê contra políticos tucanos. Abel seria, na versão de Vedoin, um beneficiário de propinas do esquema. O PT queria pespegar no PSDB a pecha de sanguessugas. No total, 15 cheques e depósitos bancários de Vedoin para Pereira compunham o dossiê negociado pelo PT por R$ 1,75 milhão.
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