Preso, Vedoin tenta liberdade no TRF
No pedido de revogação da prisão, que já foi negado pelo juiz da 2ª Vara Federal, Marcos Alves Tavares, Refatti apresentará matéria publicada ontem por A Gazeta em que o superintendente em exercício da Polícia Federal em Mato Grosso, Geraldo Pereira, negou que exista um segundo dossiê que seria vendido pela família Vedoin para ser usado contra candidatos do PSDB. A suspeita foi levantada na semana passada pela superintendência da PF em Brasília.
"Em sua decisão, o juiz diz que o nosso pedido foi revogado porque existiriam dois dossiês e apenas um teria sido apreendido. Como o próprio superintendente acabou com essa história, não há motivo para prisão do Luiz Antônio", justificou ontem Refatti, antes de chegar à sede da PF em Cuiabá para acompanhar o terceiro dia de depoimento do sócio-proprietário da Planam sobre o envolvimento de congressistas com a máfia dos sanguessugas.
Outro argumento que a defesa de Luiz Antônio apresentará ao TRF é de que o empresário acusado de chefiar o esquema de superfaturamento de preço de ambulâncias compradas com recursos federais não escondeu informações da Justiça. Ele foi preso novamente no dia 15 após perder o benefício da delação premiada, já que, segundo investigações da PF, ele teria conhecimento do dossiê antitucano.
"Em nenhum momento o Luiz Antônio escondeu informação. As informações desse tal dossiê são de conhecimento público. Não há o que esconder", completou. O dossiê é formado por uma fita de vídeo VHS, um DVD, fotografias e agendas que contêm informações sobre a participação de candidatos em entregas de ambulâncias.
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