PF identifica comprador de parte de dólares do dossiê
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a identificação da Disk Line partiu de informação passadas pelo Banco Central (BC) à PF. As informações surgem um dia após reunião dos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Heráclito Fortes (PFL-PI) com o presidente do BC, Henrique Meirelles, para cobrar mais agilidade na apuração da origem do dinheiro - ao todo, a PF apreendeu R$ 1,7 milhão, em dólares e reais, com os petistas Veldebran Padilha e Gedimar Passos em um hotel da capital paulista.
Jereissati e Fortes atacaram duramente o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), alegando que ele e a PF estavam escondendo o nome do comprador dos dólares. Pouco depois, o BC emitiu nota dizendo que ainda não havia sido procurado para ajudar no rastreamento dos dólares. Ontem o BC informou que foi procurado pela PF logo após a divulgação da nota.
Segundo a Folha de S.Paulo, a PF já sabia que parte dos US$ 248 mil tinha sido comprado por uma mesma pessoa em quatro locais. Além das corretoras EBS e Action, uma outra parte dos recursos veio da corretora Pioneer e duma agência do banco Safra em São Paulo.

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