Vitória de Maggi irá enfraquecer PT e PSDB no MT
O estilo empreendedor de administração de Blairo Maggi agradou o eleitorado, avaliam pesquisas. Confirmada essa tendência, deve garantir uma vitória fácil no domingo. Porém, ele continuará sendo alvo de críticas de seus adversários. A aliança de Maggi congrega 12 partidos e mais de 200 candidatos.
Do PMDB ao PFL, o atual governador montou um palanque cujos candidatos já administraram o Estado: Carlos Bezerra, candidato a deputado federal, e Jaime Campos, que disputa a única vaga ao Senado, ambos com chances de serem eleitos.
Com o amplo arco de alianças, Maggi quer eleger os oito deputados federais pelo Estado. Dos que integram sua aliança e disputam a reeleição, seis estão sendo investigados pela CPI dos Sanguessugas, entre eles Pedro Henry (PP), Welinton Fagundes (PL), Celcita Pinheiro (PFL) e Ricarte de Freitas (PTB).
Da bancada de Mato Grosso, apenas Thelma de Oliveira (PSDB) e Carlos Abicalil (PT) não foram citados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, no escândalo das ambulâncias.
Além do apoio da bancada federal, a coligação PPS/PFL, com 38 candidatos a deputado estadual, é considerada a mais competitiva e deve conquistar até 11 das 24 cadeiras na Assembléia Legislativa. Assim, Maggi terá o apoio do Legislativo no segundo mandato.
Após as eleições, Maggi sinalizou que vai deixar o PPS e apoiar o eventual segundo mandato do governo petista. A estratégia é estreitar o relacionamento para melhor os índices da balança comercial do agronegócio, responsável por 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Em Mato Grosso, quase 2 milhões de eleitores vão eleger 8 dos 95 candidatos a deputado federal; 24 dos 174 que pleiteiam uma vaga para Assembléia Legislativa; 1 dos 8 e 1 dos 6 concorrentes ao Senado e ao governo do Estado, respectivamente.
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