Manila sofre uma de seus maiores devastações, segundo prefeito
"É uma das piores devastações em Manila", disse Atienza à rádio local.
A prefeitura de Manila declarou estado de calamidade por causa do efeito de "Xangsane", tufão que é chamado nas Filipinas de "Milenyo". O fenômeno também arrasou a parte norte do arquipélago antes de seguir rumo ao Vietnã.
Manila amanheceu hoje com ruas e avenidas inundadas pela água e com cerca de 100 árvores derrubadas pelas fortes chuvas e ventos de até 150 km/h.
A paisagem se repete em quase toda a região metropolitana. A luz elétrica ainda não foi reestabelecida na maioria das áreas. Muitas ruas permanecem intransitáveis devido à água e às árvores derrubadas.
Em Makati, o distrito financeiro da capital, os funcionários da prefeitura trabalham sem descanso para limpar as ruas. A Bolsa de Valores hoje não abriu suas portas pelo segundo dia consecutivo, assim como os escritórios governamentais e as escolas.
O blecaute elétrico generalizado provocado pela força dos ventos e os fortes chuvas se manté, afetando cerca de 40 milhões de pessoas na ilha de Luzon, onde fica Manila.
As províncias mais afetadas são Quezon e Albay, onde as autoridades também decretou o estado de calamidade.
O Escritório de Defesa Civil informou que o número de pessoas afetadas pelo tufão chega a 60.820. Os prejuízos totalizam US$ 2,66 milhões. Em relação ao número de mortes, os números variam entre 16 e 18.
Parte da imprensa fala de 12 desaparecidos e 100 feridos, por enquanto.
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