6 petistas sofrem quebra de sigilos
Os seis petistas também tiveram a prisão preventiva decretada na última terça-feira, mas só poderão ser presos após as eleições, uma vez que a lei eleitoral proíbe prisões cinco dias antes das eleições, a não ser em flagrante.
Os novos pedidos são contra três pessoas ligadas diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo o seu ex-assessor especial Freud Godoy, o ex-secretário do Ministério do Trabalho e coordenador do programa de trabalho e emprego da campanha à reeleição, Oswaldo Bargas, e o churrasqueiro de Lula e ex-chefe do serviço de inteligência do comitê de campanha, Jorge Lorenzetti.
Também foram autorizadas as quebras de sigilo e determinada a prisão preventiva, segundo a Agência Estado, do ex-diretor da área de riscos do Banco do Brasil, Expedito Afonso Veloso, do advogado Gedimar Passos, que trabalhava no comitê de Lula e do empresário Valdebran Padilha, que trabalhou na arrecadação de dinheiro para a campanha do PT à Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2004.
Com a quebra de sigilos a Polícia Federal e o Ministério Público Federal pretendem rastrear toda a movimentação de levantamento de dinheiro para a compra do dossiê, por meio das ligações dos principais envolvidos no escândalo e da movimentação bancária dos mesmos. Até agora, a PF só tinha a quebra de sigilo telefônico de Vedoin, por meio da qual a negociação foi descoberta.
Prevenção - A defesa de três acusados já protocolou no Tribunal Regional Federal, 1ª Região, habeas corpus para Veloso, Lorenzetti e Bargas, que tiveram a prisão preventiva decretada. Caso a Justiça não conceda liminar, eles deverão ser presos após as eleições.
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