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Politica Brasil
Quarta - 27 de Setembro de 2006 às 07:08
Por: Márcia Raquel

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Uma análise feita pela KGM, uma empresa de marketing, consultoria e pesquisa, indica que a renovação na bancada de deputado federal mato-grossense será de cerca de 33%. Já no caso da Assembléia Legislativa, a renovação não deve ultrapassar os 40%. Para o cálculo do percentual, foram desconsideradas as vagas dos parlamentares atuais que não disputam a reeleição.

No caso da Câmara Federal, dois dos oito parlamentares estão fora da disputa eleitoral e seis disputam novamente o cargo. No Legislativo Estadual, dos 24 parlamentares dois disputam a Câmara Federal, um é candidato a vice-governador e três não estão no pleito, ou seja, 18 disputam a reeleição.

De acordo com a análise, que foi baseada em pesquisas feitas para consumo interno, em informações colhidas de outras pesquisas e nas observações feitas durante a campanha, chegou-se à conclusão de que entre os seis deputados federais que estão na disputa, seriam reeleitos Wellington Fagundes (PL), Pedro Henry (PP), Carlos Abicalil (PT) e Thelma de Oliveira (PSDB). Ricarte de Freitas (PTB) e Celcita Pinheiro (PFL) ficariam de fora.

A vaga que vinha sendo ocupada pelo PFL, com a deputada Celcita Pinheiro, deverá, de acordo com a análise, ficar com Eliene Lima (PP). No caso do deputado Ricarte de Freitas, o grande risco é perder a vaga para o ex-senador Carlos Bezerra que é da mesma coligação e conta com a base eleitoral da atual deputada Teté Bezerra (PMDB), que não está na disputa.

A novidade na Câmara, porém, ficaria por conta da coligação PPS, PSB e PV, que teria condições de eleger dois parlamentares, um de forma direta e um pela sobra. Nesse caso, o primeiro colocado seria Homero Pereira (PPS). Em seguida, Eduardo Moura (PPS) e Valtenir Pereira (PSB) brigariam pela sobra.

Vale destacar que a KGM considerou um quociente eleitoral de aproximadamente 170 mil votos, o que significa um percentual de votos inválidos, nulos, brancos e abstenções de aproximadamente 32%.

“A gente imagina que é muito difícil mudar esse quadro”, disse o consultor político Kleber Lima. Ele ressaltou, no entanto, que no caso do deputado Carlos Abicalil, embora ele figure entre os que têm o maior índice de intenção de votos, não está descartada a possibilidade de ele não ser eleito em função da coligação, que não tem candidatos expressivos, ou seja, com potencial para puxar votos. A esperança para o reforço, nesse caso, vem dos votos de legenda.

Pela análise feita pela KGM, os mais votados seriam Abicalil, Wellington Fagundes e Homero Pereira. Todos devem ultrapassar os 100 mil votos. Já Pedro Henry, que foi o mais votado nas eleições de 2002, e cujas primeiras análises apontavam mais de 100 mil votos, não deve chegar a 90 mil votos. Os sucessivos escândalos envolvendo os parlamentares influenciaram na mudança do quadro, segundo Lima. Porém, no caso de Fagundes, ele teria conseguido ampliar a sua base eleitoral, o que lhe deve garantir uma votação expressiva.





Fonte: Diário de Cuiabá

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