Dossiê: oposição pedirá quebra de sigilo no TSE

A oposição entrega hoje ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma representação pedindo a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos na tentativa de compra do dossiê contra candidatos tucanos. O presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), e do PSDB, Tasso Jereissati (CE), devem entregar a representação para o presidente do Tribunal, Marco Aurélio Mello.

Na semana passada, os mesmos partidos já apresentaram um pedindo de impugnação da candidatura do presidente Lula também pelo caso do dossiê. De acordo com Bornhausen, a oposição também estuda abrir uma representação contra o Banco do Brasil.

Expedito Velosso, ex-direto do banco estaria envolvido com a arrecadação de recursos para a compra do dossiê. "Não é a primeira vez que BB mostra um aparelhamento do PT", diz.

O presidente do PFL ataca ainda as investigações da Polícia Federal sobre a origem do dinheiro. "Isso tudo faz parte de uma operação tartaruga comandada por um advogado criminalista (Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça)", diz ele.

PSD e PFL devem pedir a quebra de sigilo de Valdebran Padilha e Gedimar Passos, presos em São Paulo com grande quantia de dinehiro, que supostamente seria direcionada para a aquisição do dossiê. Além deles, Jorge Lorenzetti, ex-diretor de risco e mídia da campanha petista, o ex-assessor do presidente, Freud Godoy, e o próprio Expedito devem entrar na lista da oposição