Antero pode ficar sem propaganda eleitoral e até ser preso
"Embora a Justiça Eleitoral tenha determinado reiteradas vezes que o candidato Antero não pudesse veicular conteúdo de propaganda eleitoral, na qual a imagem do governador estivesse associado ao episódio dos sanguessugas, à divisão de Mato Grosso e à suposta utilização de maquinários do Estado em favor do grupo Amaggi", explica o advogado Almino Afonso Fernandes.
De acordo com o advogado do governador, o pedido de prisão de Antero, que se encontra distribuído ao juiz da propaganda eleitoral, Gilberto Vilarindo, somente será após parecer do Ministério Público Eleitoral. "E o pedido já foi encaminhado ao MPE", sustenta Almino Afonso.
Além disso, somente nesta segunda, a Justiça Eleitoral concedeu, entre liminares e decisões de mérito (definitivas), mais oito decisões favoráveis ao candidato da coligação Mato Grosso Unido e Justo, Blairo Maggi, das quais três asseguraram direito de resposta ao atual chefe do Executivo em razão da confirmação das "calúnias, difamações e injúrias" praticadas por Antero Paes de Barros.
Segundo um dos assessores jurídicos do candidato pela coligação Mato Grosso Unido e Justo, cerca de 35 liminares foram concedidas, das 46 representações feitas por desrespeito na confecção de propaganda de rádio e TV; uso de propaganda com conteúdo calunioso e uso indevido do espaço dos candidatos proporcionais tucanos.
Paes de Barros pode entrar com recurso contra as sentenças, proferidas pelos juízes auxiliares do TRE. O período de propaganda eleitoral acaba nesta quinta.
Todavia, com as decisões desta segunda, dificilmente o candidato tucano terá tempo hábil para interposição de recurso, o consequente julgamento a retomada de sua programação eleitoral.
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