Prova do caso dossiê desaparece durante depoimento
O advogado foi preso no dia 15 de setembro com Valdebran Padilha e com R$ 1,7 milhão que seriam usados na suposta negociação com Luiz Antônio Vedoin e Darcy Vedoin, autores do dossiê que trazia os nomes do candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB) e do candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois estavam com quatro celulares de onde fizeram as ligações para Cuiabá e Brasília.
Segundo o jornal, a PF permitiu que Gedimar ficasse com os telefones enquanto depunha, pois receberia ligações importantes para as investigações. Mas, depois, um dos aparelhos teria sido entregue sem o chip. Gedimar teria dito que não sabia onde estava a peça.
Fontes da PF suspeitam que Gedimar tenha jogado o chip no vaso sanitário durante uma de suas muitas idas ao banheiro durante o depoimento. Os quatro celulares apreendidos pela PF em São Paulo, no hotel em que seria feita a negociação, já foram remetidos a Cuiabá, assim como as provas levantadas durante as prisões.
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