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Politica Brasil
Terça - 26 de Setembro de 2006 às 08:03

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Uma prova relativa ao caso do dossiê que apontaria a ligação de candidatos tucanos com a máfia dos sanguessugas desapareceu. De acordo com o jornal O Estado de Minas, o chip de um telefone celular usado pelo advogado e ex-policial Gedimar Passos, um dos petistas envolvidos no caso, sumiu durante depoimento à polícia Federal na sexta-feira.

O advogado foi preso no dia 15 de setembro com Valdebran Padilha e com R$ 1,7 milhão que seriam usados na suposta negociação com Luiz Antônio Vedoin e Darcy Vedoin, autores do dossiê que trazia os nomes do candidato ao governo de São Paulo José Serra (PSDB) e do candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois estavam com quatro celulares de onde fizeram as ligações para Cuiabá e Brasília.

Segundo o jornal, a PF permitiu que Gedimar ficasse com os telefones enquanto depunha, pois receberia ligações importantes para as investigações. Mas, depois, um dos aparelhos teria sido entregue sem o chip. Gedimar teria dito que não sabia onde estava a peça.

Fontes da PF suspeitam que Gedimar tenha jogado o chip no vaso sanitário durante uma de suas muitas idas ao banheiro durante o depoimento. Os quatro celulares apreendidos pela PF em São Paulo, no hotel em que seria feita a negociação, já foram remetidos a Cuiabá, assim como as provas levantadas durante as prisões.





Fonte: Terra

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