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Delegado diz que material apreendido era apenas uma "isca"
O dossiê que estava sendo negociado entre o empresário Luiz Antônio Vedoin e integrantes do PT era apenas uma "isca", suspeita o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno. Ele foi o responsável pelas prisões de Valdebran Padilha e Gedimar Passos, dois acusados de envolvimento no caso.
"O que eu percebi é que ele [Vedoin] jogou uma isca. Jogou um pouco para, realmente, ver se não seria interceptado. E foi", disse. O delegado deu estas declarações numa entrevista coletiva em que informou que o dossiê é maior do que se imaginava.
O delegado ainda acrescentou que o material apreendido não era o que interessava ao Partido dos Trabalhadores. "O PT queria o resto e esse resto continuou sendo negociado mesmo depois da prisão do Paulo Roberto", afirmou. Paulo Roberto Trevisan é tio de Luiz Antônio Vedoin e também foi preso na operação que desarticulou a operação de compra do dossiê.
As negociações para a venda do dossiê começaram em R$ 20 milhões, foram reduzidas para R$ 10 milhões e, finalmente, fechadas em R$ 2 milhões. Segundo o delegado, o valor apreendido com Gedimar e Valdebran foi R$ 1,7 milhão porque, no depoimento, Gedimar teria dito que "o PT e a revista [IstoÉ] não conseguiram juntar [o valor total] em tempo hábil".
O delegado informou que o dossiê tinha mais de duas mil páginas, além das fitas de vídeo. Segundo ele, o documento não implicava apenas políticos do PSDB, mas de todos os partidos.
"O Gedimar disse que o dossiê estava envolvendo todos os partidos, até o próprio PT", disse. "O dossiê que foi comprado não falaria só sobre sanguessugas, falaria sobre outras coisas".
"O que eu percebi é que ele [Vedoin] jogou uma isca. Jogou um pouco para, realmente, ver se não seria interceptado. E foi", disse. O delegado deu estas declarações numa entrevista coletiva em que informou que o dossiê é maior do que se imaginava.
O delegado ainda acrescentou que o material apreendido não era o que interessava ao Partido dos Trabalhadores. "O PT queria o resto e esse resto continuou sendo negociado mesmo depois da prisão do Paulo Roberto", afirmou. Paulo Roberto Trevisan é tio de Luiz Antônio Vedoin e também foi preso na operação que desarticulou a operação de compra do dossiê.
As negociações para a venda do dossiê começaram em R$ 20 milhões, foram reduzidas para R$ 10 milhões e, finalmente, fechadas em R$ 2 milhões. Segundo o delegado, o valor apreendido com Gedimar e Valdebran foi R$ 1,7 milhão porque, no depoimento, Gedimar teria dito que "o PT e a revista [IstoÉ] não conseguiram juntar [o valor total] em tempo hábil".
O delegado informou que o dossiê tinha mais de duas mil páginas, além das fitas de vídeo. Segundo ele, o documento não implicava apenas políticos do PSDB, mas de todos os partidos.
"O Gedimar disse que o dossiê estava envolvendo todos os partidos, até o próprio PT", disse. "O dossiê que foi comprado não falaria só sobre sanguessugas, falaria sobre outras coisas".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273775/visualizar/
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