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Vedoin entrega a juiz papéis contra amigo de Barjas
Mais um personagem começa a ganhar os holofotes com o desdobramento do escândalo do dossiê Vedoin, até aqui, repleto de petistas com trânsito nos ambientes presidenciais: o empresário Abel Pereira.
Os donos da Planam e chefes da máfia dos sanguessugas, Darci e Luiz Antônio Vedoin, apresentaram à Justiça Federal em Mato Grosso uma declaração escrita que envolve no caso o empresário e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri.
O documento, acompanhado de cópias de extratos bancários e cheques também publicadas pela revista "IstoÉ", foi redigido e assinado pelo advogado de Vedoin, Otto Medeiros. Foi entregue à Justiça um dia depois da data em que a revista alega ter feito entrevista com a dupla e após a prisão de Luiz Antônio.
No texto, o advogado informa que Darci Vedoin se encontrou com Abel Pereira no fim de outubro de 2002, em São Paulo, no final da gestão federal tucana. Nesse encontro, Abel teria afirmado "ser amigo pessoal do então ministro Barjas Negri". No encontro, diz o texto, "Abel solicitou uma comissão de 10% sobre o valor das verbas liberadas (para compra de ambulâncias), porcentual reduzido para 6,5% durante a conversa".
Não há referência ao nome do candidato José Serra no depoimento ou nos documentos. Barjas Negri foi seu sucessor no Ministério da Saúde em 2002. Em 2004, ele foi eleito prefeito de Piracicaba. O empreiteiro Abel Pereira e sua família ganharam diversas licitações na cidade depois disso.
A Polícia Federal está investigando o envolvimento de Abel com a máfia dos sanguessugas. Em seu depoimento de quase cinco horas prestado na quinta-feira à PF em Cuiabá, Vedoin sustentou que o empresário de Piracicaba tinha ligações com o esquema. "Abel, amigo pessoal de Barjas Negri, recebeu recursos", disse.
No mesmo suposto encontro em que a propina de 6,5% teria sido acertada, Abel, "a fim de demonstrar grande influência junto ao ministro da Saúde", pediu que os Vedoin relacionassem os municípios, por Estado, que apresentavam pagamentos de ambulâncias pendentes. O documento informa que "os pagamentos das comissões foram sendo realizados conforme os extratos em anexo".
Depósitos Nos extratos de contas das empresas e pessoas ligadas ao esquema, Vedoin assinalou, entre outros pagamentos, uma transferência de R$ 33,5 mil em favor da empresa Kanguru Factoring Sociedade de Fomento. Para a Datamicro Informática, aparecem dois depósitos de R$ 66,5 mil. Vedoin também anexou cópias de cheques ao portador que, segundo a IstoÉ, teriam ido para o empreiteiro.
Abel Pereira confirma ter relações de amizade com Barjas, mas nega qualquer envolvimento no caso do dossiê. Ele já declarou à imprensa que, de fato, reuniu-se com Vedoin, mas para discutir uma parceria na criação de vacas leiteiras que acabou não evoluindo.
Os donos da Planam e chefes da máfia dos sanguessugas, Darci e Luiz Antônio Vedoin, apresentaram à Justiça Federal em Mato Grosso uma declaração escrita que envolve no caso o empresário e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri.
O documento, acompanhado de cópias de extratos bancários e cheques também publicadas pela revista "IstoÉ", foi redigido e assinado pelo advogado de Vedoin, Otto Medeiros. Foi entregue à Justiça um dia depois da data em que a revista alega ter feito entrevista com a dupla e após a prisão de Luiz Antônio.
No texto, o advogado informa que Darci Vedoin se encontrou com Abel Pereira no fim de outubro de 2002, em São Paulo, no final da gestão federal tucana. Nesse encontro, Abel teria afirmado "ser amigo pessoal do então ministro Barjas Negri". No encontro, diz o texto, "Abel solicitou uma comissão de 10% sobre o valor das verbas liberadas (para compra de ambulâncias), porcentual reduzido para 6,5% durante a conversa".
Não há referência ao nome do candidato José Serra no depoimento ou nos documentos. Barjas Negri foi seu sucessor no Ministério da Saúde em 2002. Em 2004, ele foi eleito prefeito de Piracicaba. O empreiteiro Abel Pereira e sua família ganharam diversas licitações na cidade depois disso.
A Polícia Federal está investigando o envolvimento de Abel com a máfia dos sanguessugas. Em seu depoimento de quase cinco horas prestado na quinta-feira à PF em Cuiabá, Vedoin sustentou que o empresário de Piracicaba tinha ligações com o esquema. "Abel, amigo pessoal de Barjas Negri, recebeu recursos", disse.
No mesmo suposto encontro em que a propina de 6,5% teria sido acertada, Abel, "a fim de demonstrar grande influência junto ao ministro da Saúde", pediu que os Vedoin relacionassem os municípios, por Estado, que apresentavam pagamentos de ambulâncias pendentes. O documento informa que "os pagamentos das comissões foram sendo realizados conforme os extratos em anexo".
Depósitos Nos extratos de contas das empresas e pessoas ligadas ao esquema, Vedoin assinalou, entre outros pagamentos, uma transferência de R$ 33,5 mil em favor da empresa Kanguru Factoring Sociedade de Fomento. Para a Datamicro Informática, aparecem dois depósitos de R$ 66,5 mil. Vedoin também anexou cópias de cheques ao portador que, segundo a IstoÉ, teriam ido para o empreiteiro.
Abel Pereira confirma ter relações de amizade com Barjas, mas nega qualquer envolvimento no caso do dossiê. Ele já declarou à imprensa que, de fato, reuniu-se com Vedoin, mas para discutir uma parceria na criação de vacas leiteiras que acabou não evoluindo.
Fonte:
RMT-Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/273778/visualizar/
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